Blog do Flavio Gomes
F-1

F111

SÃO PAULO (patética) – A Hispania, equipe que não desperta a menor simpatia — menos por seu desempenho no ano de estreia, muito mais pelo estilo de seus comandantes —, apresentou seu carro hoje em Barcelona. Não foi à pista. Amanhã é o último dia da pré-temporada. O carro deve andar. E chegará à prova […]

SÃO PAULO (patética) – A Hispania, equipe que não desperta a menor simpatia — menos por seu desempenho no ano de estreia, muito mais pelo estilo de seus comandantes —, apresentou seu carro hoje em Barcelona. Não foi à pista. Amanhã é o último dia da pré-temporada. O carro deve andar. E chegará à prova de abertura, em Melbourne, com um dia de testes. Se sair do lugar, claro. Um pouco melhor que no ano passado, quando estreou sem nunca ter ligado o motor.

A pintura é igual àquela que apareceu em desenhos de computador semanas atrás. Vai na linha “anuncie aqui”. Karthikeyan descolou uns cobres da Tata indiana. Liuzzi deve estar correndo de graça, ou então arrumou permuta com alguma fábrica de macarrão.

De novo, no F111, a caixa de câmbio cedida pela Williams — compacta, leve e tal. No mais, uma previsível tranqueira.

Penúltima colocada no ano passado, porque os carros da Virgin só quebravam, a Hispania deve ser firmar em último nesta temporada. Isso se chegar ao fim dela. Esse Carabante, dono da bagaça, não parece ser dos mais confiáveis. Bruno Senna que o diga. O mesmo se aplica a Colin Kolles, o chefe de pista. Uma equipe, em resumo, dispensável. Ao contrário da Lotus verde e, de certa forma, da Virgin Marussia, que sugerem ter planos de médio e longo prazo.

Eu, em geral, gosto de times pequenos, esforçados, bravos e valentes. Mas não é o caso hispânico. Liuzzi e Karthikeyan serão chicanes ambulantes e o objetivo maior desses caras é embromar patrocionadores ou lavar dinheiro. Isso não tem graça nenhuma.