Blog do Flavio Gomes
F-1

PASSA-PASSA

SÃO PAULO (beleza pura) – Estou adorando os releases pré-GP da Mercedes, neste ano. Os caras estão enviando números muito interessantes sobre a temporada, em vez daquelas declarações sem sal de pilotos e dirigentes. O tema desta semana são as ultrapassagens. Vamos a alguns dados legais: – Nas 9 primeiras corridas do ano, foram realizadas […]

SÃO PAULO (beleza pura) – Estou adorando os releases pré-GP da Mercedes, neste ano. Os caras estão enviando números muito interessantes sobre a temporada, em vez daquelas declarações sem sal de pilotos e dirigentes. O tema desta semana são as ultrapassagens. Vamos a alguns dados legais:

– Nas 9 primeiras corridas do ano, foram realizadas 623 ultrapassagens. Esse número não inclui as ultrapassagens feitas nas largadas, nem sobre carros danificados/quebrados.
– Dessas 623, 175 foram feitas sobre os carros das equipes nanicas (Lotus, Hispania e Virgin) e 43 entre companheiros de equipe.
– 180 foram feitas com o uso da asa móvel e 225 foram ultrapassagens “normais”. Entendi a conta. Para todos os números que seguem, o que vale é o total de 405, descontando as 175 sobre nanicas e 43 entre companheiros. Discordo do critério, porque algumas ultrapassagens entre parceiros foram bem legais, mas vá lá.
– As três corridas com mais ultrapassagens foram as do Canadá (136), Turquia (123) e China (97).
– As três com menos ultrapassagens foram as de Mônaco (22), Inglaterra (29) e Austrália (30).
– Apesar de ter sido a corrida mais chata do ano, o GP da Europa, em Valência, teve 44 ultrapassagens.
– De acordo com os números mercêdicos, as asas móveis foram responsáveis por 29% das ultrapassagens em 2011.
– As pistas onde a asa móvel foi mais eficaz foram as de Xangai (33% do total), Istambul (41%), Barcelona (35%) e Valência (50%).
– Em Istambul, foram 50 ultrapassagens graças à asa móvel. Na China, 31. Na Espanha, 29. Mônaco (2), Melbourne (5) e Silverstone (6) foram as pistas onde as asas móveis foram menos importantes.
– Em Mônaco, 64% das ultrapassagens foram “normais”, a maior taxa da temporada. Em Valência, 50% foram feitas com as asas acionadas, a taxa mais alta para o dispositivo.
– Quando se fala das ultrapassagens “normais”, 55% delas foram realizadas quando a diferença do número de voltas com o mesmo jogo de pneus entre os dois pilotos era menor do que cinco. Em 45% delas, essa diferença de uso dos pneus era superior a cinco voltas. Com as asas-móveis, essas taxas foram de 52% e 48%, respectivamente. Em Barcelona os pneus gastos foram mais dramáticos para os pilotos: 69% das ultrapassagens foram feitas por pilotos com pneus mais novos que os dos ultrapassados.
– Até agora, foram realizados 560 pit stops em 2011, incluindo as passagens nos boxes para pagamento de punições — 15, no total. O GP da Turquia, com 82 paradas, foi o que teve mais pit stops, seguido por Espanha (77) e Canadá (76). Mônaco, com 43, foi a prova com menos paradas, seguida por Melbourne (46) e Silverstone (54).