Blog do Flavio Gomes
F-1

UM-GRIA

SÃO PAULO (e sai correndo) – Normalmente a sexta-feira da Hungria é a pior de todas, porque a pista é tão suja, por não ser muito usada, que os primeiros treinos servem apenas para fazer faxina no asfalto. Foi mais ou menos assim hoje. A primeira sessão teve importância apenas para Bruno Senna, que teve […]

SÃO PAULO (e sai correndo) – Normalmente a sexta-feira da Hungria é a pior de todas, porque a pista é tão suja, por não ser muito usada, que os primeiros treinos servem apenas para fazer faxina no asfalto. Foi mais ou menos assim hoje.

A primeira sessão teve importância apenas para Bruno Senna, que teve sua chance única de andar em fim de semana de GP. Não fez nada de mais, nem de menos. Completou duas dezenas de voltas, um pouco mais, com tempos aceitáveis. Não se deve julgar ninguém por um único treino, nem para o bem, nem para o mal. A única vez que me espantei com o resultado de uma sexta-feira foi na Turquia, em 2006. Naquele ano, todas as equipes podiam usar um terceiro carro na sexta. O primeiro colocado foi um tal de Sebastian Vettel. Era a terceira ou quarta vez que ele se sentava num F-1 e só conhecia Istambul dos livros de História. Não tinha nem barba, o moleque.

Hoje Lewis Hamilton foi o mais rápido nas duas sessões. A Red Bull foi discreta, Alonso continua cravando Massa à razão de meio segundo por volta, e nada de muito mais importante aconteceu. Não dá para cravar que a McLaren virou favorita de uma hora para outra, embora a equipe tenha o hábito de fazer boas apresentações em Budapeste (na verdade, Magyoród, mas é bem pertinho e por isso a gente fala que é em Budapeste). Tanto que até Kovalainen conseguiu ganhar uma corrida, na época em que era prateado.

Amanhã a briga pela pole é mais decisiva do que o normal. Como já demonstrado fartamente com números aí embaixo, a taxa de vitórias para quem larga nas duas primeiras filas é superior a 90%. Assim, que seja um sábado divertido.