Blog do Flavio Gomes
F-1

HISPÂNICAS (1)

SÃO PAULO (o pulso ainda dói) – Só agora me inteirei do segundo treino, já que no horário estava no ar na TV. O primeiro eu vi, mas não aconteceu nada. Ferrari em primeiro não é algo real, e foi assim com Alonso na sessão matinal de Barcelona. Só para dar um gostinho à torcida […]

SÃO PAULO (o pulso ainda dói) – Só agora me inteirei do segundo treino, já que no horário estava no ar na TV. O primeiro eu vi, mas não aconteceu nada. Ferrari em primeiro não é algo real, e foi assim com Alonso na sessão matinal de Barcelona. Só para dar um gostinho à torcida que, diga-se, não apareceu.

De tarde as coisas entraram nos eixos, com Button na frente, Vettel em segundo, Lotus ali na frente com Kimi e Grosjean, Mercedes perto e tal.

Todos os pilotos falaram sobre o desgaste dos pneus, ainda mais com o calor que está fazendo na Catalunha. A temperatura chegou aos 30 graus e até 45 no asfalto.

Ano passado foram 77 pit stops. Vettel venceu com quatro paradas. Vai ser mais ou menos assim domingo, porque a Pirelli mandou pneus macios e duros para Barcelona. A corrida foi até divertida, com 22 ultrapassagens “normais” e 29 resultantes do acionamento das asas móveis.

Uma disputa meio artificial, mas melhor que nada. A chatice reinou em Barcelona por anos a fio. Isso porque o GP da Espanha é, normalmente, previsível e à prova de surpresas. Nas últimas dez edições, nove vezes o pole venceu. Exceção: ano passado, estreia dos pneus Pirelli. Significa, como se diz.

Essa prova vai ser decidida na estratégia de pneus. O pessoal vai economizar macios e é possível que na classificação a turma do Q3 faça apenas uma volta rápida. Veremos. Quem tiver de usar macios no Q1 para não ficar na primeira degola pode sentir falta da borracha-chiclete depois.

O dia foi tão sem sal que nem vai ter Tecla SAP hoje.