Os rubrotaurinos seriam favoritos de qualquer jeito na pistinha chinfrim da Coreia do Sul — que não deve durar muito no calendário; as arquibancadas estavam hoje como em dia de Juventus x Marília e a prometida transformação daquela área numa espécie de Dubai de olhinhos puxados não deu em nada. São cinco curvas abaixo de 100 km/h e apenas duas de alta, feitas a mais de 250 km/h, 12 freadas, três delas fortes, e poucas chances de ultrapassagem — no ano passado, 14 “normais” e 15 com uso da asa-móvel. De bonitinho, apenas a arquitetura daquela torre sobre os boxes que parece restaurante japonês.
Esta parte final do Mundial está com cara de 2011. Acho que a Red Bull vai dominar tudo e atropelar a concorrência, para desespero do espanhol. A Ferrari empacou e a McLaren está naquele clima de fim de feira típico de quem já jogou a toalha e de quem tem gente importante de saída. Hamilton não parece muito disposto a comer grama para tentar alguma coisa nas últimas provas do ano, nem mesmo atrapalhar Alonso.
Falando em Ferrari, o time avisou, pelo Twitter, que não há nada de novo quanto a uma renovação de Massa. Apenas para constar. E Peter Sauber, a um jornal suíço, confirmou que Gutierrez é candidatíssimo à vaga de Pérez e que Hülkenberg está na parada. Não creio que a equipe vá abrir mão de Kobayashi, porém. O mais provável é que saia um mexicano e entre outro, e que o japonês fique.
Vamos ver como será a classificação. Aposto, obviamente, em Vettel. E na corrida, numa dobradinha da Red Bull. A propósito, este campeonato ainda não teve dobradinhas, teve? Não, não teve. Alguém saberia me dizer quando houve um Mundial sem dobradinhas? Estou com preguiça de procurar.