Pois terça-feira, na TV, me perguntaram ao vivo, a cores e via satélite, quem era meu favorito à vitória em Mônaco. Sem pestanejar, respondi: Rosberg.
Entendo muito.
Bom, o cara fez o melhor tempo hoje, com Hamilton em segundo. A Mercedes, todos sabem, tem o carro mais rápido para voltas lançadas. Mas ele acaba depois de meia-dúzia de voltas porque engole a borracha, as rodas e o bigolin.
Isso, no entanto, não vale para Monte Carlo. Circuito de rua, média de velocidade baixíssima, menor distância a ser percorrida no GP (é o único com menos de 300 km de percurso total; 260 km, para ser preciso), pneus macios e supermacios que nada sofrem nesse tipo de asfalto, isso tudo forma o cenário ideal para os mercêdicos.
Por isso, acho que têm condição de brigar pela vitória, ambos os dois. Além do mais, é difícil passar. Não passa. Não passa nunca.
A briga pela pole será intensa e os dois meninos de prateado são favoritos a ela. A Ferrari está perto, mas não creio que possa surpreender ao ponto de largar na frente de todo mundo. A Red Bull não deve ser descartada. Anda bem em Mônaco, assim como Raikkonen. Os de sempre, em resumo, vão brigar pelo butim.
Curiosidade do dia: Alonso pode se tornar o primeiro piloto na história a vencer em Monte Carlo por três equipes diferentes. Já levou com a Renault e com a McLaren. Seria um feito interessante.
Algo a acrescentar? Acho que não. Para uma quinta-feira, está de bom tamanho. Amanhã é folga e sábado sai o grid.