SÃO PAULO (timaço) – A McLaren completa hoje 50 anos. Foi em 2 de setembro de 1963 que Bruce McLaren, 26 anos, formalmente fundou a companhia: McLaren Motor Racing Limited, empresa criada para projetar, construir e operar (bom, operar) carros de corrida com seu próprio nome, na pequena cidade de New Malden, Surrey.
Hoje, em Woking, mais de duas mil pessoas trabalham no McLaren Technology Centre. É no que deu a firminha de Bruce, que em 1966, em Mônaco, estreou com seu carro e equipe na F-1. De lá para cá, 182 vitórias na categoria, fora as 43 na CanAm americana entre 1967 e 1972, três vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis entre 1972 e 1976 e uma nas 24 Horas de Le Mans em 1995.
Entre os campeões mundiais consagrados pela McLaren, dois são brasileiros: Emerson e Senna. Além deles, faturaram o caneco Hunt, Lauda, Prost, Hakkinen e Hamilton.
Hoje, a firminha de Bruce inclui a McLaren Electronic Systems, que fornece tecnologia eletrônica para todas as equipes da F-1, para a Nascar e para a Indy, a McLaren Applied Technologies, que atua na indústria automotiva, no esporte e em áreas como saúde, energia e design, e a divisão de carros de rua, a McLaren Automotive, que faz superesportivos supercaros e super-raros.
Olhando para a frente, a Honda é a bola da vez para mais uma parceria com a McLaren, que costuma ter relacionamentos muito longos com patrocinadores e fornecedores. Em 2015, seus motores serão japoneses de novo, como nos anos 80 e início dos anos 90.
Nos press-releases de praxe distribuídos hoje, tem declaração de Ron Dennis, Martin Whitmarsh e dos dois pilotos titulares da equipe. A curiosidade: Sergio Pérez elege Senna como seu maior ídolo; Button, por sua vez, diz que Prost é seu grande herói nas pistas.
