Blog do Flavio Gomes
F-1

NO MERCADO

SÃO PAULO (funciona) – Com cacique demais para pouco índio, Ross Brawn deve deixar a Mercedes no fim do ano. A informação é de Eddie Jordan, que tem acertado tudo. Muita gente liga o nome do engenheiro inglês, agora, com a parceria McLaren-Honda, que passa a valer a partir de 2015. Seria ótimo para o […]

ross2009bgpSÃO PAULO (funciona) – Com cacique demais para pouco índio, Ross Brawn deve deixar a Mercedes no fim do ano. A informação é de Eddie Jordan, que tem acertado tudo. Muita gente liga o nome do engenheiro inglês, agora, com a parceria McLaren-Honda, que passa a valer a partir de 2015.

Seria ótimo para o pessoal de Woking, um reforço e tanto. A Williams também sonha com Ross. Mas não sei se teria grana.

Brawn é um sujeito vitorioso e eficiente. Ganhou muita coisa com a Benetton e com a Ferrari, formou com Schumacher uma dupla quase infalível e teve, em 2009, uma temporada inacreditável como dono e nome de equipe, o time de um campeonato só.

Aquele ano, 2009, é certamente o mais marcante de sua carreira e um dos mais inacreditáveis da história da F-1. Para quem não se deu conta, a Brawn foi a última equipe a bater a Red Bull. E foi o time que abriu a era das, digamos, “novas grandes” na categoria. Até ali, a gente só falava de Ferrari, Williams, McLaren e Renault. Quando, daqui a alguns séculos, alguém for escrever a história da F-1 e resolver dividi-la em eras, é possível que 2009 seja o primeiro ano de uma delas.