Ao início, então. O Q1 foi o mais previsível possível, limando os quatro nanicos de sempre e a quase nanica Williams. Tudo em duplinha.
No Q2, nenhuma grande surpresa, igualmente. OK, vá lá. Os dois da Sauber passaram, deixando a McLaren de fora do Q3. Mas a McLaren deste ano, também… Não dá para esperar muito. Vettel voltou à ponta (Kimi tinha sido o mais rápido no Q1) e nos segundos finais os tempos foram caindo bastante, deixando na degola, pela ordem, Pérez, Button, Ricciardo, Sutil, Di Resta e Vergne. Lá na frente, na escolta de Tião, vieram Hamilton, Webber, Hülkenberg e Alonso. Massa terminou em nono.
O Q3 não deveria ser muito diferente. E não foi mesmo. Os cinco primeiros que foram para a pista, Vettel, Webber, Hamilton, Grosjean e Rosberg, viraram na casa de 1min37s. Mas Vettel tinha alguma sobra. Na primeira volta, foi 0s2 mais rápido que o Canguru Desolado. Os outros cinco só dariam uma volta rápida. Aquela coisa de deixar tudo para a última hora, uma pressão dos infernos, o piloto não podendo nem piscar porque não teria outra chance.
Mas não teve graça nenhuma. Os cinco atrasadinhos não arranharam o tempo do alemão. Hamilton ainda desbancou Webber. E foi só. Nem precisava, porque o australiano ainda perderia 10 posições por causa da carona a Alonso em Cingapura. Foi de terceiro para 13°.
Sexta pole de Sebastião no ano, 42ª na carreira. Terá ao seu lado um não muito animado Hamilton na primeira fila. Atrás deles, Grojã e Rosberguinho. Mais atrás, El Desanimadón e Massacrado. Hulk e Guti-Guti ficaram com a quarta fila sauberiana e, finalmente, Raikkonen e Pérez na quinta.
Vettel vai ganhar de novo, e este fim de campeonato está chato pacas.