SÃO PAULO (um horror) – OK, vamos dar uma moral para Mark Webber. Afinal, é o último fim de semana em que poderei chamá-lo de Canguru Desolado, Marsupial Deprimido e coisas do gênero. Gosto dele, bom piloto, cara correto, sério. Em Interlagos, ganhou duas vezes. Bem que poderia se despedir com vitória, seria uma choradeira e tanto. Sim, cangurus também choram, eu lembro que Webber chorou quando venceu a primeira corrida na F-1, na Alemanha, se não me equivoco.
Aliás, seria bom mesmo, porque não ganhar nenhuma numa temporada em que o parceiro venceu 12 é meio vergonhoso.
Bem, vamos dar moral para o cara. A Red Bull fez uma espécie de concurso para que os fãs de Webber mandassem fotos de seus “tributos” ao piloto com uma hashtag qualquer que não vem ao caso, e putz grila… Se os melhores foram esses aí embaixo, imaginem os piores. Ou os torcedores de Webber foram todos reprovados nas aulas de Educação Artística, ou a equipe escolheu os piores de propósito.
Ganhou uma certa Dina Akrivi, que fez um vídeo usando uma espécie de jogo de tabuleiro, essa coisa verde da esquerda. Prêmio da moça: vai se encontrar com o piloto, conhecer a fábrica de Milton Keynes, e ainda leva, me parece, a camiseta antichamas que ele vai usar em Interlagos. E mais uma bolsa personalizada e um quadro, ou um painel, algo assim. “Canvas”, que não sei direito como traduzir, acho que é uma tela, sei lá.
Malika Saidova, com esse desenho fajuto que qualquer grafiteiro do Minhocão faria em cinco minutos, ficou com o segundo lugar e levará para casa um capacete daqueles abertos, uma réplica do túnel de vento de pneus da Pirelli (que deve ser muito bonito para colocar na mesa da sala, ou debaixo da cama), uma pochete e outro “canvas”, este autografado.
Que diabo é um “canvas”?
Finalmente, a Red Bull escolheu três porcarias para dividir o terceiro lugar. Escolhi só uma delas para mostrar, esse treco aí feito com Lego, de uma menina chamada Alice Poole. As outras duas são feias demais, nem vale a pena o esforço de baixar as fotos, editar e publicar.
Moral dada, mas nosso canguru merecia mais.
