SÃO PAULO (foi legal, a coleção) – E acabou… Esta é a última da pastinha de fotos antigas de Interlagos que estavam guardadas aqui. Com ela, fim da série de desova. E ela é emblemática, como se diz. Afinal, trata-se de Camillo Christófaro, talvez o grande ídolo popular de Interlagos no alvorecer (poético, hoje) do automobilismo brasileiro. Um cara que só correu aqui. Que marcou um número, 18, e uma cor, o amarelo. Que saía do Canindé, na Zona Norte da cidade, seguido por seus torcedores, rasgando a cidade com seu carro rodando até o autódromo.
Não esse carro aí da foto. Mas a carretera #18 que, felizmente, sobreviveu. Ela está com as marcas do tempo e não há planos de restauração. Algo com que concordo. Há carros que devem ser restaurados. Outros, não. No caso da #18, ela está do jeito que estava quando parou de correr. Que fique assim, com sua pintura orginal, seus cheiros e texturas. Não precisa ser restaurada, mas que seja preservada, como parte de uma história bonita e importante.