SÃO PAULO (valeu) – É de “outro dia”, mas achei tão bonita que não podia deixar de pingar aqui. Fernando Pires é o autor. Foi na quarta etapa do Paulista, algumas semanas atrás, depois de ralar o Karmann-Ghia do Mauro Kern nos pneus e antes de bater no Faustino Sueiro.
Falando na Classic Cup, sábado teve corrida, a quinta etapa, e não participei. Assim como cerca de 20 pilotos, aderi ao boicote em protesto contra um dirigente de clube que ofendeu dura e injustamente nosso representante na FASP, o “presidas” André Mello.
A consequência é que o André largou a presidência de nossa associação informal de pilotos. As coisas no automobilismo paulista não andam boas, mas não vou aborrecer ninguém aqui com isso. Porque, no passado, quem já se aborreceu demais fui eu, como “líder” da categoria. Agora apenas corro.
A prova teve 20 participantes (vitória na geral do Carloni, com o novo Puma feito pelo Della Barba), no final das contas, e não me cabe, igualmente, julgar quem preferiu correr. Essas decisões são individuais e acato cada uma delas. Do meu ponto de vista pessoal achei que, em solidariedade ao André e como forma de protestar contra a maneira como o esporte é conduzido, não deveria largar. Muitos fizeram o mesmo. Isso tem alguma consequência? Sei lá. Só sei que o grid na etapa anterior tivera 38 carros… Deve ter doído no bolso de alguém a ausência de 20 pilotos.
Só sei que por causa da Copa não participarei também das próximas duas etapas, antes do fechamento de Interlagos. Vou passar 45 dias no Rio, pela TV. Só volto a correr em agosto, em Londrina.
Quanto à Classic Cup, é uma categoria forte, com bastante gente disposta a assumir o comando depois do ciclo do André. Espero que quem pegar o touro a unha seja tão eficiente e dedicado quanto nosso presidente chevetteiro, e que as coisas melhorem cada vez mais no que diz respeito ao nosso campeonato.