RIO (cansadão) – A postagem é do dia 1°, mas só li agora. Tenho procurado acompanhar os textos de Gary Hartstein, ex-médico da FIA, sobre o estado de Michael Schumacher. Já se vão mais de cinco meses do acidente nos Alpes, a queda de esqui. Desde o fim de dezembro do ano passado, ele está internado em Grenoble. Há semanas que nenhuma notícia oficial é divulgada.
Hartstein escreve regularmente sobre o amigo. Sem sensacionalismo, sem grandes especulações, apenas tentando analisar, à luz daquilo que se sabe sobre pacientes com lesões semelhantes, o que pode acontecer com o ex-piloto alemão.
E as conclusões não são nada animadoras. Pelo histórico de pacientes que ficam em estado vegetativo depois de lesões cerebrais, aqueles que recuperam a consciência seis meses após a lesão são pouquíssimos. Depois de um ano, quase nenhum. Eles podem permanecer em estado vegetativo por anos, é verdade. Ou morrer. Mas recuperar a consciência, é muito difícil.
“Tenho muito medo de que jamais tenhamos boas notícias sobre Michael”, escreve o médico. “Neste momento, qualquer comunicado da família me enche de pavor.”
É um horror, o que aconteceu com Schumacher.