SÃO PAULO (parece que sim) – Está no blog de Adam Cooper, que para quem conhece dispensa apresentações. É um jornalista inglês muito bem informado, que há 30 anos cobre F-1 e tem fontes muito boas nas equipes. Esse tem mesmo. E a história é a seguinte: se não tivesse mergulhado no poço profundo da inadimplência, a Caterham teria em seu cockpit, para as últimas corridas do ano, Rubens Barrichello no lugar de Kamui Kobayashi.
Ele mesmo. A ideia era proporcionar ao brasileiro uma despedida apropriada da F-1, já que quando ele disputou seu último GP pela Williams, em 2011, o piloto recusava-se a falar em aposentadoria. Ainda tinha esperança de permanecer na categoria em 2012, o que acabou não acontecendo. Assim, a despedida em Interlagos não teve choro, nem vela. Foi tratada apenas como mais uma corrida.
Segundo Cooper, Colin Kolles, que estava à frente da Caterham até a quebradeira que tirou a equipe de Austin (e tirará também daqui e de Abu Dhabi), contou a ele que já estava tudo certo com patrocinadores para Barrichello correr os três GPs finais da temporada. Isso faria com que Rubens perdesse a etapa de Tarumã da Stock, onde assumiu a liderança do campeonato.
Rubinho confirmou a história a Cooper, de acordo com seu blog.
E aqui com meus botões, fico pensando… Acho que foi melhor assim. Rubens faria uma despedida tocante, é verdade, porque é um sujeito muito emotivo e tal. Mas com um carro que não está (estava) à altura de sua carreira na F-1. Não sei se valeria a pena.
O que vocês acham?