Começamos com um movimento na Europa que começa a tomar corpo: proibir, ou reduzir, a publicidade de bebidas alcoólicas. Algo parecido com o que aconteceu com o cigarro anos atrás, ceifando da F-1 verbas monstruosas — quem não se lembra de Marlboro, Camel, Rothmans, Gauloises, Gitanes, Benson & Hedges, John Player Special, Winston, Chesterfield e tantas outras?
Hoje, McLaren, Force India e Williams têm patrocinadores etílicos. É bom começarem a se preocupar.
Como a sexta-feira tem uma programação mais folgada, Martin Brundle testou hoje, a pedido da Pirelli, pneus de 18 polegadas instalados num carro da GP2. O ex-piloto, hoje comentarista de TV, não andava num carro de corrida em Monte Carlo desde 1996, naquela prova maluca vencida por Olivier Panis.
O dia também foi marcado por uma rara declaração da assessora de Schumacher, Sabine Kehm, sobre a situação do piloto. Infelizmente, nada de novo, informações superficiais na linha “as coisas estão melhorando”, sem nenhum detalhe.
Sucessor de Michael na Ferrari, Vettel deu uma interessante entrevista sobre o atual estado de coisas na F-1 e o que disse vai ao encontro do que defendi aqui meses atrás: a F-1 tem de olhar para trás para voltar a ser o que foi. Para o alemão, os carros estão muito fáceis de dirigir. “A F-1 precisa assustar os pilotos”, afirmou. “Antigamente era preciso ter mais colhões para guiar esses carros.” Leiam tudo aqui.
Bem, amanhã tem carro na pista de novo. A definição do grid acontece a partir das 9h.