O domingo de sol e frio (18 graus) de Mônaco foi muito chato até a despirocada de Verstappinho. Logo na primeira volta as principais posições se definiram e, como previa Alonso, seria o trenzinho de sempre.
Dois incidentes, no entanto, aconteceram na primeira volta e determinaram o destino de três pilotos. Maldonado se esfregou em Massa na subida do Cassino e brasileiro estourou um pneu. Teve de trocar e caiu para último. Terminou em 15°, uma volta atrás. Pastor abandonou. E Hülkenberg foi outro que se deu mal, tocado por Alonso na Mirabeau. Deu no muro e quebrou a asa. Lutou e terminou em 11°. Fernandinho tomou um pênalti de cinco segundos. Pelo rádio, perguntou. “Que merda é essa?”. Explicaram. “Ah, tá.”
Alonso, aliás, abandonou na volta 43. Estacionou na Sainte Dévote. “Vim rezar”, informou aos comissários que tentavam levá-lo de volta aos boxes. “Vim rezar pela alma de Lady Di, a princesa disso tudo aqui.” Os médicos foram chamados e lhe deram alguns comprimidos, parece que está tudo bem agora.
Mas a McLaren teve motivos para comemorar. Afinal de contas, depois de longo e tenebroso inverno a equipe pontuou, finalmente. Button fez uma corrida muito bonita e terminou em oitavo, uma posição atrás de Pérez, da Force India, que igualmente merece todos os aplausos. Felipe Nasr fez a lição de casa, herdou posições de todos que foram quebrando ou tendo problemas e conseguiu um ótimo nono lugar, marcando pontos pela terceira vez. E Sainz Idade, que largou em último, fez uma boa prova e terminou em décimo, salvando o fim de semana da Toro Rosso que era muito promissor, mas acabou não sendo o que o time esperava.
A Williams foi a decepção da vez na Riviera Francesa. Depois de 24 corridas seguidas pontuando, teve de enfiar a viola no saco com o 15º de Felipe I e o 14º de Sapattos. A pista não combina com seus carros.