– Assisti agora há pouco à entrevista do pódio, feita pelo Martin Brundle. Nossa, parecia que tinha morrido alguém… Menos, Martin. Menos, Lewis. É só uma corrida de carros, erros acontecem, foda-se. Por isso foi ótimo quando Vettel entrou no meio e disse: “I’m happy! I’m happy!”. Figura, esse Vettel.
– O acidente de Verstappinho. Muita gente achando que ele é um irresponsável, um perigo ambulante. Massa, inclusive. Eu era um dos que no ano passado saíram chiando contra a maluquice de permitir que um menino de 17 anos se enfiasse entre as cobras criadas da categoria mais exigente do mundo. Continuo achando 17 anos muito cedo, um absurdo, mas no caso específico do moleque Verstappen, discordo de todas as críticas que são feitas a ele. É ótimo piloto, faz as mesmas cagadas que todo mundo e, ontem, Grosjean deu aquela freadinha básica antes do tempo. Todo mundo faz isso para atormentar quem está tentando ultrapassar, mas se o cara que vem atrás não tem experiência, acontece o que aconteceu. Max aprendeu. E Grosjean, quando fizer isso de novo, vai olhar com mais atenção no espelho para saber quem está atrás.
– Fora que o moleque é muito esperto. Viram quando ele colou em Vettel para aproveitar as bandeiras azuis que os caras iam tomando para passar junto? Ganhou duas posições nisso, pelas minhas contas.
– Falando em Massa, foi Hülkenberg, segundo ele mesmo, e não Maldonado quem tocou em sua roda dianteira direita, furando o pneu, na curva 1. Peços desculpas ao povo venezuelano por ter acusado o piloto errado ontem.
– A McLaren mandou um abraço a Montoya pelo Twitter, parabenizando seu ex-piloto pela vitória magnífica em Indianápolis.
– McLaren que, ontem, marcou seus primeiros quatro pontos no ano. “A gente esperava fazer um, vieram quatro”, festejou Button com aquele humor que só os britânicos têm.