Blog do Flavio Gomes
F-1

DAS ARÁBIAS

SÃO PAULO (preparem-se) – Está rolando por aí, em jornal importante no meio das finanças. O dono do Miami Dolphins, que aparentemente é um time de futebol de bola que não é redonda, e os árabes do Catar, que são proprietários do Paris Saint Germain, estão prestes a comprar a Torre Eiffel, a licença mundial para […]

SÃO PAULO (preparem-se) – Está rolando por aí, em jornal importante no meio das finanças. O dono do Miami Dolphins, que aparentemente é um time de futebol de bola que não é redonda, e os árabes do Catar, que são proprietários do Paris Saint Germain, estão prestes a comprar a Torre Eiffel, a licença mundial para o uso do nome baguette, as minas do Rei Salomão e as terras onde Judas perdeu as botas, querem comprar a Fórmula 1, que hoje pertence majoritariamente ao grupo CVC — que nada tem a ver com a empresa das bolsas de viagem fosforescentes.

De quebra, querem mais uma corrida nos Emirados. Essas coisas, quando começam a pipocar…

Aceitemos que dói menos. A F-1 como a conhecemos, um campeonato basicamente europeu cheio de charme, repleto de marcas tradicionais e ligadas ao universo do automóvel, correndo em países bacanas e seguido por um público apaixonado, caminha inexoravelmente para mãos de grandes corporações. E quando isso acontece, vira evento corporativo.