Hamilton foi o mais rápido de manhã e de tarde, enquanto o asfalto esteve seco. No aguaceiro forte, a Mercedes ainda foi gentil com os espectadores e mandou seus dois carros para a pista. Mas Hamilton, no hairpin, aquaplanou e bateu de leve nos pneus. Aí ninguém mais arriscou molhar o macacão. Todos ficaram nos boxes batendo papo alegremente.
O dia foi tão irrelevante que grampos metálicos usados para fixar um carpete num evento de dias atrás foram os vilões do dia. Alguém não tirou o lixo direito e os grampos foram deixados na área de pitlane. Poderiam furar alguns pneus. Mas não aconteceu nada.
Do lado de fora da pista, uma ou outra notícia interessante. Por exemplo: a Honda acha que vai disputar pódios com Ferrari e Williams ainda neste ano. Os japoneses ainda têm alguma potência não-utilizada em seus motores. Mas, sinceramente, duvido.
Ecclestone, sem muito para falar, andou criticando Vettel pelo que considera sua “falta de carisma”. “Se andar na rua, ninguém o reconhece”, disse. Para Bernie, o super-herói perfeito da F-1 é Hamilton. Sebastian não deu muita bola.
Alonso criticou os carros atuais da F-1, com tantos botões que parecem aviões. Os pilotos, na opinião dele, se preocupam mais em fazer aquilo tudo funcionar do que em andar rápido. Concordo com tudo.
Por fim, parece que a possibilidade de volta do reabastecimento miou. As equipes não querem.
