Blog do Flavio Gomes
Gomes

ENTREVISTA COM O VAMPIRO

SÃO PAULO (caprichem) – Tem uma página na web que se chama “Podcast F1 Brasil”. O pessoal, bem informado e claramente amante de corridas, fez um programa me comparando a Galvão Bueno. Me senti lisonjeado, embora não tenha compreendido bem por que me comparar a alguém como Galvão — um sujeito incomparável. Ouvindo o podcast, e […]

SÃO PAULO (caprichem) – Tem uma página na web que se chama “Podcast F1 Brasil”. O pessoal, bem informado e claramente amante de corridas, fez um programa me comparando a Galvão Bueno. Me senti lisonjeado, embora não tenha compreendido bem por que me comparar a alguém como Galvão — um sujeito incomparável.

Ouvindo o podcast, e lendo os comentários, percebi que muita gente tem algumas ideias sobre mim que nem sempre correspondem aos fatos. Mas também tem gente que, aparentemente, compreende o que pensa este velho escriba e piloto de Lada e DKW. E tem alguma curiosidade sobre a “persona” FG.

[bannergoogle] Então, fiquei matutando. Será que meus seguidores/leitores/telespectadores/ouvintes gostariam de perguntar alguma coisa a este que vos bloga, tuíta e feicebuca? Afinal, são 33 anos de carreira, boa parte deles vividos rodando pelo mundo, nos autódromos da vida — a outra parte, nos estúdios e redações dos maiores veículos de comunicação do Brasil. Carreira que passou por máquina de escrever, laudas, telex, fax, BBS, e-mail, redes sociais, webcam, TV aberta, TV fechada, rádio, Periscope, revistas, jornais, newsletters, site, blog, Twitter, Instagram…

Talvez.

Vejam bem: talvez.

Talvez vocês queiram saber da piscina, da margarina, da Carolina, da gasolina. Talvez vocês queiram saber de mim. Então, aproveitem esta linha direta.

Perguntem. Tudo. O que quiserem. Responderei a todas as questões num próximo post.

Mas sejam honestos com vocês mesmos. Não sejam bobos, infantis, fúteis. Repito: vou responder tudo. Perguntas profissionais, esportivas, pessoais, culturais, tudo. Mas insisto: não desperdicem a chance. Sejam sinceros, assertivos, curiosos, relevantes.

Depois de quase dez anos de blog, tenho convicção de que conheço bem meu público. Mas talvez meu público não saiba bem quem eu sou.

Portanto, dedo nervoso no teclado. Estou esperando. Talvez seja a primeira entrevista coletiva realmente coletiva da história. São algumas centenas de milhares de leitores deste blog, não caberiam nunca numa sala de imprensa.

Mas na internet cabe todo mundo.

Perguntem. Estou aqui para responder. Talvez depois desta entrevista vocês passem a me conhecer melhor. E eu também.

* Vou publicar as perguntas na área de comentários. Depois copio tudo e transformo numa entrevista que a gente chama de “ping-pong”, perguntas e respostas.

** Acabo de ver que tem mais de 200 perguntas. Se eu publicar tudo numa tacada só vai ficar horrível e ninguém terá paciência para ler. Faremos o seguinte. Até as 15h de hoje recebo as perguntas por aqui. Depois tranco o post, pego as questões e vou respondendo em diversos posts. Fechou? Ah, não vou corrigir o português de ninguém. Quem escreveu “te acompanho a muito tempo” ou “você é legal mais é comunista” vai passar vergonha sozinho, porque se eu tiver de editar as perguntas, enlouqueço.

*** São quase 17h e só agora consegui trancar a área de comentários do post, depois de aprovar TODAS as perguntas, até as idiotas — que sempre aparecem. São mais de 350, alguns mandaram várias perguntas no mesmo comentário, algumas são repetidas, mas em geral o nível foi legal. Agora vocês vão precisar de alguma paciência para que eu possa responder tudo. Começarei assim que der, porque agora tenho duas gravações, uma inauguração de oficina de motonetas e um jantar num bistrô antes de voltar para casa. Dia longo.