Blog do Flavio Gomes
F-1

GROJÃ AMERICANO

SÃO PAULO (fez bem?) – Era segredo de polichinelo, todo mundo sabia, mas é sempre legal falar sobre uma mudança de equipe quando se trata de um piloto que tem certa reputação. Grosjean está embarcando numa aventura calculada. A Haas não vai ser a Virgin, ou a Hispania, ou a Lotus verde. Capaz de ser […]

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SÃO PAULO (fez bem?) – Era segredo de polichinelo, todo mundo sabia, mas é sempre legal falar sobre uma mudança de equipe quando se trata de um piloto que tem certa reputação. Grosjean está embarcando numa aventura calculada. A Haas não vai ser a Virgin, ou a Hispania, ou a Lotus verde. Capaz de ser até mais do que é a McLaren hoje — empurrada pela Ferrari, cujos motores não apresentam problema algum, basta fazer um carrinho decente, o que também não é tão difícil assim. A gestão é o mais complicado numa categoria complexa como a F-1. Mas Haas tem experiência com corridas.

Buscar pontos é uma boa meta para 2016, realista e palpável. Não muito diferente daquilo que a Lotus faz neste ano, com exceção do pódio espetacular que Romain conseguiu em Spa. Em 2013, foram seis vezes entre os três primeiros, quando a equipe viveu seu melhor momento pós-Renault.

O francês começou a carreira de uma forma meio estabanada, mas quando colocou a cabeça no lugar mostrou qualidades, e não poucas. Daí a escolha. É jovem e experiente. Será muito útil nos primeiros passos do time ianque.

O segundo piloto da Haas deve ser Vergne. Ou Gutiérrez. São parecidos, e têm relações com a Ferrari. A equipe chega com os pés no chão e a cabeça nas nuvens, pensando em longo prazo. Pode se tornar, bem rápido, uma Toro Rosso. Uma Red Bull no futuro distante? Vai saber. Dinheiro e pessoal não faltam.

Estou bem curioso para ver esses carros na pista. E boa sorte ano nosso ex-Visconde de Sabugosa.