GROJÃ AMERICANO
SÃO PAULO (fez bem?) – Era segredo de polichinelo, todo mundo sabia, mas é sempre legal falar sobre uma mudança de equipe quando se trata de um piloto que tem certa reputação. Grosjean está embarcando numa aventura calculada. A Haas não vai ser a Virgin, ou a Hispania, ou a Lotus verde. Capaz de ser até mais do que é a McLaren hoje — empurrada pela Ferrari, cujos motores não apresentam problema algum, basta fazer um carrinho decente, o que também não é tão difícil assim. A gestão é o mais complicado numa categoria complexa como a F-1. Mas Haas tem experiência com corridas.
Buscar pontos é uma boa meta para 2016, realista e palpável. Não muito diferente daquilo que a Lotus faz neste ano, com exceção do pódio espetacular que Romain conseguiu em Spa. Em 2013, foram seis vezes entre os três primeiros, quando a equipe viveu seu melhor momento pós-Renault.
O francês começou a carreira de uma forma meio estabanada, mas quando colocou a cabeça no lugar mostrou qualidades, e não poucas. Daí a escolha. É jovem e experiente. Será muito útil nos primeiros passos do time ianque.
O segundo piloto da Haas deve ser Vergne. Ou Gutiérrez. São parecidos, e têm relações com a Ferrari. A equipe chega com os pés no chão e a cabeça nas nuvens, pensando em longo prazo. Pode se tornar, bem rápido, uma Toro Rosso. Uma Red Bull no futuro distante? Vai saber. Dinheiro e pessoal não faltam.
Estou bem curioso para ver esses carros na pista. E boa sorte ano nosso ex-Visconde de Sabugosa.
Mais uma para brigar lá atrás com as Toro Roso, Sauber, Mc Laren, etc…
E olhe que só estas 3 já tem vasta experiência na F1, imaginem uma que entra agora e de um país que não tem nenhuma tradição na categoria.?
De qualquer forma, sempre é bom um grid com mais carros, mesmo que apenas coadjuvantes.
obs. Só espero que não tenham a péssima idéia de contratar Alonso, já que a Haas imagina ganhar corridas no futuro. rs
Se for o mexicano vai ser um norte-americano ou norteamericano ou nortamericano. Né não !
Estranho é o cara ser francês e não investir em pilotar pela Renault.
Ou vice-versa.
Acredito, Matteoni, que essa escolha do Grosjean é uma ponte (como já disseram), entre a Haas e a Ferrari, quando Raikkonen se aposentar ao término da temporada de 2016.
Legal ! Vou torcer por essa equipe. Que chegue no bloco do meio de cara!
Penso que o que pode determinar o bom ou mau desempenho de uma equipe estreante, além do motor e pilotos, é a equipe técnica, de projetistas e engenheiros.
Não sei quem são na Haas, mas seria bom se surgissem novos nomes.
Uma dúvida. A Ferrari vai fornecer o motor a combustão interna apenas ou todo o “trem de força”? Com estas regra da F1 é impossível qualquer equipe fazer um bom papel em um campeonato. Nos comentários foram citadas equipes antigas que iniciaram e foram campeãs. No caso da benetton era muito simples, bastava ter um V10 com apoio de uma montadora é um piloto genial (alemão de preferência) que 90% do caminho estava trilhado. A Hass não tem nada disto, pelo contrário tem um pilotos meia boca pode ter outro sem boca é uma chassi… Eles vão precisar muito mais que sorte dinheiro e torcida. Vão precisar de mudança nas regras.
Talvez, e somente talvez, você pode queimar sua língua quando disse que nenhuma equipe novata poderia ganhar uma corrida…Quem sabe a Haas. ?
Em outros tempos uma equipe nova teria um piloto mais experiente que estes proposto.
Mas agora, com a ajuda da computação, um piloto mediano pode acertar um carro.
Acho que isso vai ser bom pra ele e pra equipe. Também levo fé de que vai ser um estágio pra quem sabe entrar no lugar do Kimi.
Bôa sorte Grojão. Acho que o segundo piloto deveria ser Americano ou Mexicano.
Daria motivação a mais para os torcedores. O Guti é uma bôa.
Falasééério! Tudo menos Guti. . .erros!
Concordo com a análise, Grosjean é uma das melhores opções de pilotos novos e ao mesmo tempo experientes.
Só estou curioso em ver a Dallara projetando o carro, se não me engano essa tentativa aconteceu há alguns anos atrás com a Honda e não deu certo. Mas torço pela entrada de equipes com projeto e que conheçam do riscado.
Provavelmente o Gutiérrez. O Vergne está na FE, mais divertida e se aceitasse seriam 2 franceses. O que diminuiria o leque de opções para busca de patrocinadores
Vergne é mais piloto que Gutierrez, mas não tem a Telmex apoiando =/
Simples assim, infelizmente!
Porque Gutierros é ruim de doer!
Desejo muita sorte à Haas que não chega para brincadeira e espero que possa sim beliscar uns pontos em seu ano de estreia. Entretanto eu não concordo com a colocação de que fazer um carrinho decente não é tão difícil assim. Vide Toyota que recentemente investiu dinheiro infinito (diziam por aí que tinha orçamento maior até que o da Ferrari) e nunca conseguiu fazer nada de muito útil.
Entendo que gestão realmente é complicado, mas ser do meio não é garantia de sucesso. Frank Williams, sendo do meio, viveu alguns anos de buraco (de certa maneira ainda vive) após as glórias máximas de ter uma equipe dominante por anos. Já Flávio Briattore, praticamente um vendedor de roupas, conseguiu fazer a Benetton ser campeã (nem vou entrar no mérito de sua índole). Logo, a fórmula apresentada pela Haas (know how + dinheiro + bom motor) não é garantia de sucesso, mas obviamente é uma boa fundação para alcançá-lo.
Se o francês Jean Eric Vergne for mesmo o piloto escolhido, será uma grande surpresa pois para “todo mundo” a outra vaga já tinha dono (o mexicano Esteban Gutierrez)!! Será que o anúncio do outro piloto da Haas se dará no GP americano em Austin??
Acho que a melhor maneira da Hass ganhar respeito e status de equipe de Formula 1, é não contratando nenhum piloto americano, pelo menos nesse primeiro ano, assim se quebra o paradigma de ser uma aventura de algum milionário excêntrico americano ultra patriota. Com o atual cenário das coisas, acredito que o segundo piloto vai ser Gutiérrez (tem uma pequena experiência e a grana do patrocinador), sendo o Rossi como piloto da Ferrari a partir do ano que vem, ate a Haas se estabilizar,nada mais natural no cenário de negócios e interesses da atual F1.
….’Sendo o Rossi piloto ‘Reserva’ da Ferrari…’
De tão entusiamado o rapaz se propõe a mudar o nome de Grosjean (o joão grande) para Greatjohn
Se a equipe fosse brasileira, ele mudaria o nome para Romeu da Granja…
No fundo todos sonhamos e torcemos por equipes novas capazes de proporcionar disputas na pista e campeonatos decentes do ponto de vista de competição. Em outras palavras: sonhamos com a ressurreição da F1.
Acho ,meio difícil de que uma equipe nova venha a ter um bom desempenho logo de inicio ,e com o atual modelo de regras e normas se o projeto sair errado (algo que tem muitas possibilidades de acontecer ), não ha como corrigir na mesma temporada (vide sofrimento da McLaren ,que não é nenhuma novata e inexperiente na categoria )e ainda tem a agravante de ,ao que me consta,iniciarem com chassis Dallara ,que só vence em categoria que é fornecedor único, e até a presente data ,jamais apresentou um chassis competitivo de alto nível em suas aventuras pela F1 ou qualquer outra categoria que não seja “Fornecedor Único”.
Bem; como tudo pode ter uma melhora ,quem sabe a fornecedora de chassis possa fazer um que seja competitivo ,pois o fornecedor da “Unidade motora” se não é o melhor ,esta quase ao nível do melhor.