Blog do Flavio Gomes
F-1

O MECENAS

SÃO PAULO (como pode?) – Vocês já ouviram falar de Stephen Fitzpatrick? Pois é esse empresário norte-irlandês, dono de uma empresa de energia, a Ovo, que garante a sobrevida da Manor Marussia (o nome Marussia, inclusive, deve sumir no ano que vem; coisas de regulamento de nomenclatura, que até nisso a F-1 se mete) na […]

SÃO PAULO (como pode?) – Vocês já ouviram falar de Stephen Fitzpatrick? Pois é esse empresário norte-irlandês, dono de uma empresa de energia, a Ovo, que garante a sobrevida da Manor Marussia (o nome Marussia, inclusive, deve sumir no ano que vem; coisas de regulamento de nomenclatura, que até nisso a F-1 se mete) na F-1 — além, claro, da grana que o time recebeu pelos dois pontos marcados por Jules Bianchi no ano passado.

Não sei bem qual o interesse de Fitzpatrick na categoria, mas o fato é que, sem ele, o grid teria minguadas nove equipes e ridículos 18 carros largando para os GPs. Se é verdade que a Manor não faz grandes coisas, não é menos verdade que merece todo o respeito por ter sobrevivido à era de incentivo às nanicas inaugurada por Max Mosley em passado que parece muito remoto, mas é recente — Caterham e HRT já foram para o saco, como se sabe.

Ano que vem entra a norte-americana Haas na brincadeira. Com sorte, teremos 22 carros correndo. Mas se o mecenas da Manor fechar a torneira, serão 20, mesmo. O que pode salvar a nanica remanescente é um acordo com a Mercedes, para usar os motores alemães e ajudar a formar pilotos. Mas isso depende de várias coisas. Inclusive de a Lotus ser vendida para a Renault — deixando, portanto, de usar motores mercêdicos.

Por enquanto, agradeçamos ao homem da grana por um grid minimamente aceitável.