Blog do Flavio Gomes
DKW & cia.

LINDA QUE ATÉ DÓI

SÃO PAULO (onde ele arruma essas coisas?) – Meu primeiro DKW foi comprado do Sérgio Berezovsky, que era meu colega em “Placar” — eu editor recém-chegado, ele fotógrafo. O Berê tinha dois: o meu 62 e um 58 preto com capota branca. Maravilhosos, ambos. Fiquei com o verde, que segue no conforto do lar junto […]

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SÃO PAULO (onde ele arruma essas coisas?) – Meu primeiro DKW foi comprado do Sérgio Berezovsky, que era meu colega em “Placar” — eu editor recém-chegado, ele fotógrafo. O Berê tinha dois: o meu 62 e um 58 preto com capota branca. Maravilhosos, ambos. Fiquei com o verde, que segue no conforto do lar junto com os amiguinhos que foram chegando nos anos seguintes.

Isso foi em 1988. Saí de “Placar”, passei por um monte de lugares, e o Berê permaneceu por anos na Abril, até comandar “Quatro Rodas” em sua última fase na editora, de 2000 a 2013.

[bannergoogle] Depois do 58, Berezovsky teve uma Vemaguet 61, acho, que pensava estar com ele, ainda. Ela tinha a combinação de cores mais feliz da Vemag: vermelho-tijolo, ou cerâmica, como queiram, e capota branca. Mas hoje descubro que o brinquedo é outro. Mais uma Vemaguet, agora 66, essa da foto (não se espabtem com as fotos espetaculares, Berê é foda na câmera).

Descobri porque um amigo comum me mandou o link da estreia do Berezovsky no “AUTOentusiastas”, com um lindo texto sobre a experiência de dirigir um carro antigo.

Li, me deliciei e morri de inveja da Vemaguet. Aproveito o ensejo para, caso ele venha aqui de vez em quando, perguntar: 1) onde o senhor arrumou esse carro? 2) onde foi parar a outra peruinha? 3) Por onde o senhor anda?

Aguardo as respostas do amigo.