Blog do Flavio Gomes
F-1

MOTOR DA HORA

SÃO PAULO (digital ou analógico?) – Acabou mais um mistério. A Red Bull fica, claro, e seus motores serão Renault, ainda. Mas a marca francesa desaparece da carenagem dos carros rubro-taurinos. O time dos energéticos fechou um mega-contrato com a suíça TAG Heuer, ex-patrocinadora da McLaren. E esse será o nome dos motores: TAG Heuer. […]

SÃO PAULO (digital ou analógico?) – Acabou mais um mistério. A Red Bull fica, claro, e seus motores serão Renault, ainda. Mas a marca francesa desaparece da carenagem dos carros rubro-taurinos. O time dos energéticos fechou um mega-contrato com a suíça TAG Heuer, ex-patrocinadora da McLaren. E esse será o nome dos motores: TAG Heuer. Preparados pela Ilmor. Pacote fechado, portanto.

Uma marca de relógios dar nome a um motor de F-1 feito por outra empresa parece esquisito, e é. Não vai dar pra dizer “quebrou o motor TAG Heuer de Ricciardo”, por exemplo, porque os relojoeiros suíços não devem nem saber o que é um pistão, quanto mais um MGU-K. Vamos ter de nos virar para explicar a cada corrida.

Mas isso já aconteceu antes. Em 2001, a Prost, em seu último ano na F-1 — depois de uma estreia promissora em 1997 –, já caindo pelas tabelas, passou a usar motores Ferrari. Mas fechou acordo com uma fabricante de computadores, a Acer, para rebatizar seus V10. Assim, a Prost oficialmente, disputou aquele mundial com os famosíssimos motores Acer, que podiam ser encontrados em qualquer boa loja de informática — jamais num carro.

Como eu disse, parece esquisito, e é.

Quanto à TAG Heuer, já tive dois relógios da marca comprados com muito suor, mas me roubaram ambos. Um deles, um Carrera que comprei na Malásia, é o modelo mais bonito que já vi, como esse da foto. Que raiva. Bem que podiam me dar um de presente. Amanhã o blog faz dez anos e vocês nunca me deram nem parabéns.