[bannergoogle] SÃO PAULO (inveja monstro da cidade) – O Azerbaijão fica quase na Ásia, mas é Europa. E é por isso que a corrida que será disputada pela primeira vez neste ano levará esse nome, GP da Europa — que foi disputado pela última vez em 2012, em Valência.
Aliás, para refrescar a memória, antes de seguir falando sobre a prova de Baku, segue a lista de GPs que foram batizados com o nome do continente, opção escolhida para nomeá-los porque eles sempre aconteceram em países que já tinham outra etapa no calendário.
Notem que essa prova não acontecia em anos seguidos, não era permanente no Mundial. Entrava no calendário por conveniência, mesmo. Entre parênteses, os vencedores:
1983 – Brands Hatch, Inglaterra (Nelson Piquet/Brabham-BMW)
1984 – Nürburgring, Alemanha (Alain Prost/McLaren-TAG Porsche)
1985 – Brands Hatch, Inglaterra (Nigel Mansell/Williams-Honda)
1993 – Donington Park, Inglaterra (Ayrton Senna/McLaren-Ford)
1994 – Jerez de La Frontera, Espanha (Michael Schumacher/Benetton-Ford)
1995 – Nürburgring, Alemanha (Michael Schumacher/Benetton-Renault)
1996 – Nürburgring, Alemanha (Jacques Villeneuve/Williams-Renault)
1997 – Jerez de La Frontera, Espanha (Mika Hakkinen/McLaren-Mercedes)
1999 – Nürburgring, Alemanha (Johnny Herbert/Stewart-Ford)
2000 – Nürburgring, Alemanha (Michael Schumacher/Ferrari)
2001 – Nürburgring, Alemanha (Michael Schumacher/Ferrari)
2002 – Nürburgring, Alemanha (Rubens Barrichello/Ferrari)
2003 – Nürburgring, Alemanha (Ralf Schumacher/Williams-BMW)
2004 – Nürburgring, Alemanha (Michael Schumacher/Ferrari)
2005 – Nürburgring, Alemanha (Fernando Alonso/Renault)
2006 – Nürburgring, Alemanha (Michael Schumacher/Ferrari)
2007 – Nürburgring, Alemanha (Fernando Alonso/McLaren-Mercedes)
2008 – Valência, Espanha (Felipe Massa/Ferrari)
2009 – Valência, Espanha (Rubens Barrichello/Brawn-Mercedes)
2010 – Valência, Espanha (Sebastian Vettel/Red Bull-Renault)
2011 – Valência, Espanha (Sebastian Vettel/Red Bull-Renault)
2012 – Valência, Espanha (Fernando Alonso/Ferrari)
Voltemos a Baku e ao Azerbaijão. A cidade é a capital do país, tem pouco mais de dois milhões de habitantes e fica às margens do Mar Cáspio. Disputado por persas e russos por séculos, o Azerbaijão, majoritariamente muçulmano, prosperou imensamente a partir do fim do século 19 por conta de suas enormes reservas de petróleo. Era objetivo master de Hitler na Segunda Guerra, inclusive.
Por conta das muitas invasões, da influência soviética quando era uma república da URSS — que não era muito chegada em religiões –, da presença de gente do mundo todo, Baku é uma cidade cosmopolita onde aparentemente todos convivem em relativa paz. Ninguém é obrigado a andar de burca e mulheres de minissaia não são espancadas. Assim deveria ser no mundo todo, inclusive. Quer beber? Bebe. Quer passar a vida sem tomar uma cervejinha sequer? À vontade.
A cidade é linda e o traçado escolhido é emoldurado por um cenário maravilhoso. Arriscaria dizer que será a prova mais fotogênica do campeonato, bem mais do que Mônaco e do que aquelas baboseiras de Abu Dhabi e Cingapura.
A pista é essa aí embaixo, em vídeo enviado — de novo — pelo Alexandre Neves.
Essa é uma corrida para ir…
ATUALIZANDO…
A Fórmula 1, babaca como ela só, coloca um vídeo em seu canal no YouTube sobre o circuito. A opção de “incorporar” está habilitada. Eu copio e coloco aqui. Quem clica vai dar audiência para aquele canal, não para mim. Cinco minutos depois a Fórmula 1 bloqueia o vídeo incorporado. É uma burrice monumental. Como eles querem entrar no século 21, na era da internet, desse jeito?
Burros e antipáticos. O vídeo está aqui. Troquei o frame inicial por uma foto com uma representação dos boxes.