SÃO PAULO (joia) – Adorei a pintura do novo carro da Renault. Acabou de ser apresentado em Paris, com seus dois pilotos titulares: Jolyon Palmer e Kevin Magnussen — nenhuma surpresa aí, confirmando a boataria.
R.S.16, com esses pontos todos, foi o nome escolhido para o modelo. R de Renault, S de Sport, 16 do ano de reestreia da marca na categoria. Preto, como era a Lotus, mas com detalhes em amarelo, como eram os carros franceses na sua última passagem pela categoria como equipe oficial de fábrica.
Gostei muito do desenho do carro. Analisei bem as fotos divulgadas e percebi que houve uma evolução, não uma revolução, em relação ao modelo de 2015. Conversei em off com um dos engenheiros responsáveis pelo projeto, e ele foi taxativo: “Fizemos tudo para melhorar a passagem dos fluxos de ar”. Só que no carro apresentado era o do ano passado… O novo, só em Barcelona no dia 22.
[bannergoogle] A Renault vai para seu terceiro ciclo na F-1. No primeiro, foram 15 vitórias e 31 poles entre 1977 a 1985 — sempre com pilotos franceses, a saber: Alain Prost, René Arnoux e Jean-Pierre Jabouille. O segundo ciclo, de 2002 a 2011, teve Fernando Alonso como grande protagonista, conquistando dois títulos (2005 e 2006) e vencendo 17 corridas. Fisichella, com dois triunfos, e Trulli, com um, fecharam as duas dezenas de vitórias da marca nessa segunda passagem.
O grande desafio da Renault neste ano será andar na frente da Red Bull, o que não será fácil. Em todo caso, vale como disputa paralela à do título — que ficará restrita a Mercedes e, com algum otimismo, Ferrari.
Vou torcer para os negões franceses.