[bannergoogle] SÃO PAULO (bobinhos…) – Ah, agora, até segunda-feira, vai ser essa correria de carro novo aparecendo um a cada cinco minutos. A Williams mostrou o dela pela manhã, logo depois foi a vez da Ferrari. Tudo pela internet, sinal dos tempos de austeridade e falta de graça da F-1 — saudades daqueles lançamentos em Taormina, na Basileia, em Zurique, Mônaco…
Bom, o que me cabe neste feudo é analisar tecnicamente, com profundidade, cada um desses modelos de 2016. O nome de batismo da nova Ferrari é SF16-H, que parece nome de estrela distante, vírus ou substância usada em bombas caseiras. É óbvio o significado, e nem acho que precisava explicar, mas vá lá: Si Fudemo [em] 16 [corridas no ano passado] – [foi] Horrível.
Os caras acham que apresentam um carro dizendo que é “uma evolução, não uma revolução”, e pensam que a gente não repara nas coisas novas. Pois eu botei reparo. Observem atentamente a foto abaixo, em detalhes, e volto em seguida para a avaliação eletrônica, financeira, mecânica, aerodinâmica e meteorológica.
– Acabou a tinta vermelha.
– Pessoal da pintura pegou virose e encheu o carro de cocozinhos.
– Asa dianteira foi inspirada em jogos de canaletas de parques de diversão do interior.
– Há dois recortes na asa traseira para facilitar o ato de empurrar o carro quando quebrar.
– O “Claro” agora é pré-pago e sem pacote de dados, mas com torpedos ilimitados.
– Tinha um torcedor do Fluminense infiltrado na equipe responsável pelo layout.
– Não tem entrada USB.
– Raikkonen abastece em postos Ipiranga.
– Vettel não usa aliança.
Houve um esforço enorme para otimizar a passagem dos fluxos de ar da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Pelo menos foi o que me confidenciou um engenheiro de alta patente em Maranello.