Blog do Flavio Gomes
F-1

SENNA, 1986

SÃO PAULO (incrível) – Foram 14 milésimos na bandeirada. Hoje faz 30 anos do GP da Espanha de 1986 em Jerez. Senna bateu Mansell pela margem minúscula. O inglês, de pneus novos — em tempos de pit stops raros –, descontou em poucas voltas mais de 20s de desvantagem para o brasileiro. Com uma Williams […]

SÃO PAULO (incrível) – Foram 14 milésimos na bandeirada. Hoje faz 30 anos do GP da Espanha de 1986 em Jerez. Senna bateu Mansell pela margem minúscula. O inglês, de pneus novos — em tempos de pit stops raros –, descontou em poucas voltas mais de 20s de desvantagem para o brasileiro. Com uma Williams poderosa, contra uma Lotus honesta, foi ao ataque. Não deu.

[bannergoogle] O fim da corrida foi eletrizante. Se o circuito fosse um metro mais extenso, Senna perderia. mas ganhou, e pela primeira vez na carreira assumiu a liderança de um Mundial de F-1.

Ayrton foi o piloto brasileiro que ponteou o campeonato por mais corridas. Esteve em primeiro na classificação em 48 GPs. Hoje, o país amarga um jejum de seis anos e 114 provas longe da ponta da tabela. Que vai aumentar, claro.

Andei pesquisando esses números para apurar as maiores “secas” de liderança de brasileiros na F-1. Vejam:

– 256 GPs entre 1993 (Senna, em Imola) e 2008 (Massa, na França)
– 114 GPs de 2010 (Massa, na Malásia) até o GP do Bahrein deste ano
– 76 GPs entre 1975 (Emerson, Mônaco) e 1980 (Piquet, Itália)
– 32 GPs entre 1983 (Piquet, África do Sul) e 1986 (Piquet, Brasil)
– 29 GPs entre 2008 (Massa, França) e 2010 (Massa, Malásia)
ÚLTIMO BRASILEIRO LÍDER: Massa, após GP da Malásia de 2010
BRASILEIROS QUE MAIS LIDERARAM O MUNDIAL, EM GPs: Senna (48), Emerson (26), Piquet (20), Massa (2)

Não sei quando teremos algo parecido de novo, considerando que Felipe não tem condições de fazer frente à Mercedes, e que o outro Felipe anda num time pobre de dar dó. Virá alguém no futuro?

Who knows…