Blog do Flavio Gomes
F-1

CAIU O TÉCNICO

SÃO PAULO (como sempre) – A Red Bull encostou, vai passar, e a Ferrari mandou embora seu diretor-técnico, o inglês James Allison. Vai resolver? Claro que não. O ano está perdido, no que diz respeito a qualquer possibilidade de lutar pelo título — aliás, sabe-se isso desde a primeira corrida da temporada. [bannergoogle]Mas o que […]

SÃO PAULO (como sempre) – A Red Bull encostou, vai passar, e a Ferrari mandou embora seu diretor-técnico, o inglês James Allison. Vai resolver? Claro que não. O ano está perdido, no que diz respeito a qualquer possibilidade de lutar pelo título — aliás, sabe-se isso desde a primeira corrida da temporada.

[bannergoogle]Mas o que é um “ano perdido” para uma equipe na F-1? Não ser campeã? Talvez seja um exagero. Há fases de hegemonia de alguns times que simplesmente tornam impossível às outras aspirar por uma taça. Nem por isso elas deixam de correr. Marcar pontos, conquistar pódios, lutar por vitórias — ainda que esporadicamente –, protagonizar boas disputas, tudo isso faz parte das atribuições e desejos de qualquer equipe de corridas.

No caso da Ferrari, porém, tem alguma coisa errada quando nem a briga por uma vitória é visível no horizonte. Não ser campeã, OK. Faz parte dos ciclos da F-1, das idas e vindas, dos altos e baixos, da convivência com os domínios intensos já vistos no passado — inclusive dela, Ferrari. Só que neste ano o buraco está um pouco mais abaixo. A Red Bull mostrou como reagir, como encontrar uma direção, como esboçar uma ameaça ao grandão do momento, a Mercedes. E a Ferrari?

Andou para trás.

Como no futebol, trocar o técnico no meio do campeonato não resolve. Mas, como no futebol, é a única forma de dizer à torcida que alguma coisa está sendo feita. Mesmo sabendo que não vai dar em nada.