Blog do Flavio Gomes
F-1

SOBRE ONTEM DE MANHÃ

SÃO PAULO (tempos esquisitos) – O que decidiu o GP da Itália ontem foi a largada. No caso, a má largada de Hamilton. Logo depois da corrida, Lewis disse que na hora tratou de isentar seus engenheiros “para tranquilizá-los”, assumindo a culpa. Mas não foi bem assim. Hoje, a Mercedes falou que o problema foi […]

SÃO PAULO (tempos esquisitos) – O que decidiu o GP da Itália ontem foi a largada. No caso, a má largada de Hamilton. Logo depois da corrida, Lewis disse que na hora tratou de isentar seus engenheiros “para tranquilizá-los”, assumindo a culpa. Mas não foi bem assim. Hoje, a Mercedes falou que o problema foi na embreagem, e tem sido recorrente nesta temporada.

Como Rosberguinho não teve problema algum, venceu a corrida e ainda levou o prêmio do amigo internauta como “Piloto do Dia”. Numa prova de poucos destaques individuais, acho que ficou de bom tamanho.

No mais…

– Alonso fez uma gracinha no final da corrida e acabou cravando a melhor volta do domingo em Monza. Não é nada, não é nada, não dá para dizer que não é nada mesmo. OK, melhor volta não dá ponto. Mas mostra que um carro tem potencial. E que está longe de ser um desastre.

– Mais: um motor Honda não fazia a volta mais rápida de uma corrida desde o GP de Portugal de 1992 com… Ayrton Senna! Na foto acima, o brasileiro na coletiva de imprensa depois daquela corrida. Mansell e Berger são os outros. Ah, Estoril… Como era legal essa corrida!

– Fernandinho, por sua vez, tinha feito a melhor volta de uma prova pela última vez em Abu Dhabi, pela Ferrari, em 2013. Foi a 22ª dele. Só para contextualizar, como se diz, o líder desse ranking é Schumacher, com 77. Dos pilotos em atividade, Raikkonen é o que lidera essas estatísticas, com 43. Detalhe não pouco relevante: Kimi é o segundo no quesito em todos os tempos.

– Já a McLaren não fazia uma volta mais rápida desde o GP da Malásia de 2013. O piloto? Sergio Pérez. Pois é.

– Ah, essa não tem importância alguma, mas vá lá… Com um pit stop em 2s15 na volta 33, no carro de Alonso, a equipe informou que fez a troca de pneus mais rápida de sua história.

– Rosberg nunca tinha vencido na Itália. Com 21 vitórias no currículo, é o piloto, na história, que mais ganhou GPs sem ser campeão. Mas a marca já fora superada no início do ano, apenas para constar. Quando ele chegou a 17 vitórias, superou Stirling Moss, que venceu 16 vezes e nunca levou o título.

– Última do fim de semana. Diz a “Autosport” que a pré-temporada, ano que vem, vai se resumir a oito dias de testes. Não é pouco, para um campeonato de regulamento novo?