SÃO PAULO (tá acabando) – Logo depois da corrida ontem, incrivelmente a Mercedes lavrou um protesto contra a maneira que Verstappen se defendeu de Hamilton na penúltima volta. Mas, também incrivelmente, pouco mais de uma hora depois retirou o protesto. Lewis disse que a ideia de reclamar formalmente foi “idiota”. “Ele guiou bem e pronto”, falou. Ponto para o inglês. Se é pouco comum a maneira que o jovem Max usa para se defender, não é ilegal — pelo menos em Suzuka, não foi. Os outros pilotos já aprenderam e sabem o que esperar dele. As psóximas disputas envolvendo o holandês tendem a ser divertidas.
[bannergoogle]E vamos ao rescaldo do GP do Japão.
– Hamilton assumiu que errou na largada. Não jogou a toalha, mas quase.
– Um dado que me parece interessante. Desde que Hamilton atirou o boné de P2 na cara de Rosberguinho em Austin, depois de vencer o GP dos EUA no ano passado, foram disputadas 20 corridas — mais três em 2015 e as 17 desta temporada. Nico ganhou 12 delas. Lewis, seis. Como a gente dizia antigamente no Twitter (sim, já tem “antigamente” para o Twitter), significa.
– Nada a ver com a prova de Suzuka em si, mas vou pingar aqui o links sobre a entrevista de Massa à “Gazzetta dello Sport”. Ele falou com muito carinho sobre Schumacher, e disse que o alemão resolveu se aposentar para lhe dar uma chance como titular da Ferrari. Também significa.
– Ah, Felipe confirmou que WEC, DTM e Fórmula E estão em seu horizonte, mas falou também que deve trabalhar como comentarista de TV em alguns GPs no ano que vem. Burti que coloque as barbas de molho.
– O papai de Sainz revelou que seu filhote queria ir para a Renault, mas a Red Bull vetou. Na boa? Sorte dele.
– E comenta-se fortemente que quem está sendo namorado — e já teria casado, escondido — pelos franceses é Hülkenberg. A conferir.
– Falamos ontem sobre o 100º pódio de Hamilton. Apenas lembrando que ele se tornou o terceiro piloto na história a atingir a casa dos três dígitos em troféus. Só perde para Schumacher, com 155, e Prost, com 106. Alonso, com 97, é o quarto. O que é incrível, dadas as escolhas do espanhol em sua carreira.
– A opinião da turma do Grande Prêmio é: Rosberg, depois de outra exibição de gala, merece ser campeão. Falei isso há algumas semanas. Está merecendo, mesmo. E lanço a pergunta a vocês: Nico será um daqueles “campeões sem graça”, como — injustamente, em alguns casos — os entendidos chamam o grupo que tem Damon Hill, Jacques Villeneuve, Jenson Button, Alan Jones e Keke Rosberg? Respondam vocês.
