SÃO PAULO (incrível) – Vejam que coisa curiosa um cara me mandou pelo Twitter. Não sei o nome dele, o cara usa um apelido que me pareceu absolutamente inapropriado, então não será mencionado. Mas a constatação que fez é interessante.
Com as aposentadorias de Massa e Rosberg, a próxima temporada será a primeira desde 1976 em que nenhum piloto que já tenha sido companheiro de Michael Schumacher estará na pista.
[bannergoogle]Para entender. Riccardo Patrese foi o companheiro de Schumacher — no caso, na Benetton em 1993 — que começou antes sua carreira, em 1977. Portanto, de 1977 em diante sempre houve um parceiro de Michael disputando o Mundial de F-1 — ele estreou em 1991.
Schumacher parou de correr pela primeira vez em 2006. Mas Massa, seu então companheiro de Ferrari, seguiu na labuta. Quando o heptacampeão voltou, em 2010, teve como companheiro na Mercedes Nico Rosberg.
Enquanto esses dois estivessem em atividade, pois, Schumacher estaria, digamos, representado no Mundial por um ex-companheiro — alguém que tivesse dividido com ele o mesmo box, carregando seus ensinamentos, dicas, sabedoria, técnica, convivência.
Agora, não haverá mais. Todos os companheiros de Schumacher largaram a F-1.
E pergunto a vocês: qual foi o melhor deles? Se não lembram de todos, aí vai a lista: De Cesaris (Jordan), Piquet, Brundle, Patrese, Lehto, Verstappen, Herbert (Benetton), Irvine, Barrichello, Massa (Ferrari) e Rosberg (Mercedes).
Eu acho que, de todos, o melhor foi Piquet, claro. Mas não foi exatamente o cara que mais enfrentou Schumacher — apenas nas últimas provas de 1991. Assim, quem deu mais trabalho a ele por mais tempo?
Tendo a responder “nenhum”, mas é claro que cada um terá uma opinião.