SÃO PAULO (be happy, my friend) – Este é, definitivamente, um ano para não esquecer. Para o bem e para o mal, muito mais para o mal. Um ano que não se cansa de nos chocar, entristecer, arrebentar, surpreender.
Nico Rosberg anunciou agora há pouco que decidiu parar de correr. Que seu sonho era ser campeão do mundo, foi, acabou.
O alemão relata num texto no Facebook que começou a pensar nisso depois de vencer o GP do Japão em Suzuka, e que na manhã de domingo passado, antes de ir para o autódromo em Abu Dhabi, tinha a noção de que aquela poderia ser a última corrida de sua vida. No grid, aquela ideia se tornou ainda mais clara e forte. E contou também que tomou a decisão na noite de segunda-feira. Avisou Toto Wolff e seu empresário. Fim.
Aos 31 anos, com 11 temporadas completas na categoria, Nico decidiu parar. “Vamos ver agora o que me espera na próxima esquina da minha vida”, falou.
Ninguém sabe direito, Nico.
Seja feliz, saia de cabeça em pé, sob aplausos. Porque você foi um cara que nunca se importou em fazer auto-promoção, sempre primou pela discrição e lisura nas pistas, jamais caiu na vala comum da vaidade.
Rosberg sai da F-1 com um gigante em tudo.