SÃO PAULO (e nada sabemos) – Hoje faz três anos do acidente de Schumacher na França. Lembro do post que escrevi na época — nem preciso procurar. As notícias não davam conta da gravidade dos ferimentos. Ao contrário, as primeiras informações que chegavam eram tranquilizadoras. E escrevi que ninguém deveria criticar o cara por sua “vida loka” — se quisesse andar de moto, saltar de paraquedas, despencar por ladeiras em carrinhos de rolimã ou descer montanhas de esqui, era problema dele. A missão na Mercedes, essa ele tinha cumprido em três temporadas: fazer dela uma equipe vencedora, fruto que seria colhido nos anos seguintes.
Bem, todos sabem o que aconteceu depois. Michael, na prática, morreu. Sim, é duro falar assim, mas é isso. Pelo tempo decorrido, por tudo que se sabe de lesões cerebrais, Schumacher não volta mais. É um corpo que funciona parcialmente, não foi ainda desligado. Mas a mente, acredito, essa está longe. Alma? Não sei se existe. O que espero, apenas, é que realmente não haja nenhuma consciência. Se houver, é horror demais.
PS: saio de folga — e lhes darei uma folga — de fim de ano até o dia 8. Muito provavelmente este blog não será atualizado até lá, a não ser que aconteça algo de excepcional. Desejo a todos um ano decente em 2017. Porque este que está acabando foi, disparado, o pior de todos. Em tudo.