Blog do Flavio Gomes
F-1

ZONA SUÍÇA

RIO (sorry, periferia) – Molecada, mudar de cidade/Estado/vida/tudo é difícil, por isso só consegui aparecer agora para dar uma atualizada na bagaça. E começamos com essa zona que virou a Sauber. Primeiro, um comunicado para dizer que seus pilotos têm tratamento igual — resposta a boatos que começaram a surgir sobre favorecimento a Wehrlein. Sinceramente, […]

moniiiiii

RIO (sorry, periferia) – Molecada, mudar de cidade/Estado/vida/tudo é difícil, por isso só consegui aparecer agora para dar uma atualizada na bagaça.

E começamos com essa zona que virou a Sauber. Primeiro, um comunicado para dizer que seus pilotos têm tratamento igual — resposta a boatos que começaram a surgir sobre favorecimento a Wehrlein. Sinceramente, quem escreve sobre problemas internos na Sauber deve estar sem muito assunto, mas vá lá.

Depois, novo comunicado para dizer que Monisha Kaltenborn não é mais a chefe da equipe. Ela ficou quatro anos e meio à frente do time, depois de trabalhar em outras áreas da organização de Hinwil.

[bannergoogle]Aparentemente, o fundo de investimento que comprou a Sauber queria que Ericsson tivesse algum tipo de privilégio lá dentro. Monisha nunca topou essa imposição e, ao contrário, estaria dando preferência a Wehrlein — que é muito mais piloto.

A treta resultou em sua saída. Uma pena, porque era uma solitária presença feminina em cargo de chefia na F-1, ambiente mais do que machista — OK, tem a Claire Williams, mas é filha do dono, não sei se estaria nesse negócio se não fosse o pai, e sua atuação não se dá nas mesmas funções que Monisha ocupava.

Seu trabalho foi bom? Bem, sem dinheiro ninguém faz nada. Ela não tinha. Não foi nada demais, nem de menos. Sinceramente, não saberia dar uma nota para Monisha. E, sinceramente, não vai acontecer nada na Sauber com um novo chefe. Não gosto dessa história de fundos de investimento tomarem conta de entidades esportivas. Acho um modelo fadado ao fracasso. A Sauber só não fecha porque não dá para ter um campeonato com apenas 18 carros. Alguém sempre vai segurar as pontas.