Blog do Flavio Gomes
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OG

RIO – O estranho nome foi dado pelo pai inspirado numa pergunta de palavras cruzadas: como chama o rei de Basã? Og. Também pode ser grafado Ogue. Mas nas palavras cruzadas em questão, a resposta era Og. E assim foi batizado em Natal, em 1930, Og Pozolli, o maior colecionador de carros antigos do Brasil, […]

RIO – O estranho nome foi dado pelo pai inspirado numa pergunta de palavras cruzadas: como chama o rei de Basã? Og. Também pode ser grafado Ogue. Mas nas palavras cruzadas em questão, a resposta era Og. E assim foi batizado em Natal, em 1930, Og Pozolli, o maior colecionador de carros antigos do Brasil, um dos maiores do mundo. Sua coleção impecável, com cerca de 200 carros, fica em cinco galpões em Cotia, na Grande São Paulo.

Og morreu ontem, aos 87 anos. Lutava contra um câncer. Empresto a foto de Márcio Fernandes, do “Estadão”, porque é uma das imagens que mais retratam a ternura entre um homem e um automóvel.

Fundador do Veteran no Rio, em 1968, Og era seu sócio número 1. É impossível explicar em palavras sua importância para o antigomobilismo brasileiro e mais difícil ainda tentar descrever como era querido e generoso esse senhor de vastos bigodes e cabelos brancos.

Seus carros falam por ele.

Foto Márcio Fernandes (Estadão, 2004)