RIO (dois frangotes) – Se Barrichello ainda corresse na Williams, iriam zoá-lo. Porque a equipe tinha se programado para ser a primeira a mostrar seu novo carro em 2018, mas acabou chegando em segundo — a Haas, de surpresa, apresentou o seu ontem.
O cronograma foi mantido, de qualquer maneira. Está aí o FW41, 40º automóvel de corridas feito pela equipe de Frank Williams. Pularam o 39, já não lembro por quê.
Gosto muito da pintura com o patrocínio da Martini, clássica e elegante, embora não beba esse vermute. Notei que pintaram toda a parte inferior do carro de preto, o que o deixou mais… agressivo, talvez. Acho que não era assim no ano passado. Sei lá. O halo é branco, como o resto do carro. Motivo de preocupação: já estou olhando para esse treco com alguma naturalidade, ou indiferença.
[bannergoogle]O time fala em mudanças “radicais” no chassi. Obviamente, nenhuma delas visível a olho nu. Quais seriam? Caixa de direção do Chevette? Sabiam que o primeiro Copersucar tinha caixa de direção de Chevette? Verdade verdadeira, perguntem ao Divila.
Stroll e Sirotkin têm a missão de melhorar a colocação da Williams em 2018. A equipe foi superada pela Force India e tem caído muito de rendimento nos últimos anos. O problema crônico de andar bem em algumas pistas e muito mal em outras terá sido resolvido?
Saberemos em breve. Os testes começam no final do mês. Kubica pode ser importante para ajudar a desenvolver o bichano. Os titulares são muito verdes, ainda. Não apostaria muito na Williams, não. Na verdade, acho que por conta da inexperiência da dupla é bem possível que a equipe seja superada por pelo menos duas que, em 2017, ficaram atrás dela: Renault e McLaren. Isso se Sauber, Toro Rosso e Haas não aprontarem alguma surpresa.