Blog do Flavio Gomes
F-1

PRIMEIRO DE MAIO

RIO – Às vezes tenho a impressão de que todo mundo já leu o que eu tinha a escrever — e já escrevi — sobre aquele fim de semana que matou Roland Ratzenberger e Ayrton Senna em Imola, mas é uma percepção falsa. As redes sociais nos aproximaram de novas e novos “seguidores” nos últimos […]

imolanapista

RIO – Às vezes tenho a impressão de que todo mundo já leu o que eu tinha a escrever — e já escrevi — sobre aquele fim de semana que matou Roland Ratzenberger e Ayrton Senna em Imola, mas é uma percepção falsa. As redes sociais nos aproximaram de novas e novos “seguidores” nos últimos anos, e muitos deles e delas nunca tinham ouvido falar de mim e nem eram nascidos quando eu cobria Fórmula 1.

Bom, não posso repetir tudo a cada 1º de maio. Então, deixo três indicações de textos que considero interessantes para aqueles que me perguntam se já escrevi alguma coisa sobre o acidente — pergunta que considero descabida, de início, mas ninguém é obrigado a saber do meu passado, é preciso admitir.

Postei a foto que ilustra este post no Instagram, também, e alguns desses seguidores me perguntaram isso, onde encontrar textos meus sobre a morte de Senna.

Vamos lá.

O primeiro deles é “Imola 94”, que escrevi alguns meses depois da morte de Ayrton, quando já tinha me demitido da “Folha de S.Paulo”, onde trabalhava. É curioso, porque foi um texto escrito para um trabalho de um estudante de jornalismo que resultaria num livro sobre a cobertura da imprensa daquele fim de semana. O rapaz, de Santa Catarina, me achou não sei como e foi só quando me pediu um relato sobre aqueles dias que percebi que, por conta da saída da “Folha”, nunca tinha escrito mais nada sobre o assunto, além daquilo que publiquei no jornal — e eram textos noticiosos, não “opinativos”, como se diz, muito menos de cunho pessoal.

O outro, e gosto bem mais desse, se chama “Memórias de uns dias de maio”, publicado na extinta “Revista Warm Up” por ocasião dos 20 anos da morte de Senna. A revista, eletrônica, segue disponível na internet. Aquela edição, coordenada por Victor Martins, é considerada por mim uma obra-prima do jornalismo brasileiro. Por isso nunca tiramos do ar. Merece ser lida de cabo a rabo. Por fim, “30 de abril”, escrito em 2009, para o “Lance!”.

Bem, então é isso. A quem pergunta se já escrevi sobre a morte do Senna, portanto, respondo que sim, já escrevi. E bastante.