Blog do Flavio Gomes
F-1

ONE QUESTION

RIO (todos!) – Qual desses é o mais bonito? Para quem não identificou ainda, são os capacetes dos pilotos que participaram da temporada de 1990 na F-1. Parece ter mais piloto que o normal, né? Pois tinha mesmo. Nada menos do que 20 equipes se inscreveram para aquela temporada. Algumas nunca passavam da pré-classificação. Esses […]

RIO (todos!) – Qual desses é o mais bonito? Para quem não identificou ainda, são os capacetes dos pilotos que participaram da temporada de 1990 na F-1. Parece ter mais piloto que o normal, né? Pois tinha mesmo. Nada menos do que 20 equipes se inscreveram para aquela temporada. Algumas nunca passavam da pré-classificação. Esses foram os 40 que, de um jeito ou de outro, disputaram o Mundial — ainda que muitos não tenham largado em nenhum GP. Alguns, inclusive, mudaram de time durante o ano.

Sem nostalgia barata, eu achava os capacetes de antigamente mais bonitos que os de hoje. Tinham mais personalidade e eram carregados por toda a vida, com uma ou outra modificação. Uma espécie de assinatura do piloto.

Isso acontecia, entre outros motivos, porque nem todo mundo tinha contratos milionários com fornecedores. Hoje, um piloto usa um capacete por fim de semana de GP, ou mais. Antes, o cara fazia a temporada inteira com o seu — eles sempre foram muito caros. Se desse, mantinha no ano seguinte.

Eles também eram mais visíveis, deve-se admitir. Nos carros atuais, com cockpits de laterais altas e largas, e ainda com o Halo para atrapalhar a visão, os pilotos ficam afundados de tal forma que a gente mal vê o que estão usando sobre a cabeça. Por isso que aquela determinação recente da FIA, de que piloto não podia mudar o capacete ao longo do campeonato para poder ser identificado, não fazia mais nenhum sentido. Tanto que foi revogada.