Blog do Flavio Gomes
F-1

N’ÁSIA

RIO (e tá bom) – A F-1 anunciou mais quatro etapas para a temporada 2020 e devem ser as últimas, fechando um calendário com 17 etapas — 13 na Europa e quatro na Ásia. A Turquia volta ao Mundial depois de nove anos — foram sete edições, entre 2005 e 2011. Bahrein, com duas corridas, […]

RIO (e tá bom) – A F-1 anunciou mais quatro etapas para a temporada 2020 e devem ser as últimas, fechando um calendário com 17 etapas — 13 na Europa e quatro na Ásia. A Turquia volta ao Mundial depois de nove anos — foram sete edições, entre 2005 e 2011. Bahrein, com duas corridas, e Abu Dhabi encerram o campeonato.

(Antes que algum “geo-corretor” apareça por aqui, Turquia e Rússia são países que têm parte de seu território na Europa e parte na Ásia. Sóchi, onde acontece o GP russo, fica no lado europeu. Istambul, sede do GP turco, é uma cidade que também se esparrama pelos dois continentes, dividida pelo estreito de Bósforo. O circuito se localiza na porção asiática da metrópole.)

A belíssima pista da Turquia recebe a F-1 no dia 15 de novembro. No Bahrein, as provas acontecem nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro. Uma semana depois, em 13 de dezembro, a temporada termina em Abu Dhabi. Não se sabe ainda quais dessas corridas terão a presença de público, mas a F-1 informou que “algumas” terão venda limitada de ingressos e hospitality centers, e que os detalhes estão sendo negociados com os promotores.

Com o retorno do autódromo de Istambul, o melhor traçado entre os criados por Hermann Tilke, serão cinco os circuitos incluídos no calendário deste ano que não estavam na programação inicial. Além da pista turca, entram nessa lista Mugello, Imola, Nürburgring e Portimão.

No fim, é um calendário bacana — dentro do que seria possível fazer num ano tão louco e trágico como este. Eram 22 etapas previstas inicialmente, e conseguir marcar 17 já é uma façanha, do jeito que andam as coisas. As provas nas Américas acabaram sendo riscadas do campeonato, dado o descontrole da pandemia em dois dos países que deveriam receber GPs — notadamente Brasil e EUA.