SÃO PAULO (despedida) – Finalmente um carro! Ou, ao menos, uma boa maquete, em tamanho real… O C43 da Alfa Romeo foi apresentado hoje todo pintado de Flamengo. Bonito, bem bonito. A mais bela pintura até agora. Patrocínio novo, saindo a petrolífera polonesa Orlen (foi para a AlphaTauri, encerrando a carreira de Robert Kubica na F-1) e entrando a casa de apostas Stake. Das equipes médias e pequenas, a Alfa é a única que manteve sua dupla de pilotos: o estiloso Valtteri Bottas e o chinês Guanyu Zhou. Téo Pourchaire, egresso da F-2, foi confirmado como reserva.
Será o último ano da Alfa na categoria. Em 2024 a equipe, que já começou a ser comprada pela Audi, deve correr como Sauber — equipe que, nos últimos tempos, alugou sua estrutura para a marca italiana. O mesmo vai acontecer em 2025. Em 2026, o time será rebatizado como Audi.
Andreas Seidl, ex-McLaren, é o novo chefe. O nome do carro, história bem conhecida, usa o C de Christiane em homenagem à mulher de Peter Sauber, fundador da equipe.
Se começar a temporada com um desempenho aceitável como fez em 2022, já estará de bom tamanho. Ano passado, a Alfa Romeo terminou o Mundial em sexto com 55 pontos. Destes, 51 foram marcados até a nona etapa do campeonato. Nas outras 13, apenas quatro.
A apresentação da Alfa Romeo foi a melhorzinha até agora. O modelo mostrado na fábrica em Hinwil, um showcar, foi imediatamente colocado em leilão no site “F1 Authentics” — deem seu lance, é a chance de ter um F-1 em casa, ainda que sem motor e câmbio. E os fãs puderam acompanhar o lançamento em realidade aumentada aqui.