SÃO PAULO (Interlagos ao amanhecer, só vendo) – Terça-feira passada, à noite, o #96 andou pela primeira vez com o segundo motor novo. Para quem não lembra, moeu um pistão do outro no dinamômetro.
O carro foi levado a um desfile no Sambódromo e rodou alguns metros. Depois foi direto para Interlagos, de caminhão. A foto abaixo, tirada pelo amigo Romeu (dono de um MP Lafer de chorar), foi desses primeiros metros.
Ontem passei uma hora e meia andando com o bichinho em Interlagos, para amaciar o motor. Quase 30 voltas no fim de tarde, com a temperatura ideal. Nas últimas dei uma acelerada, e na última, apenas, tiramos tempo: 2min41s. OK, não travou nada, vamos em frente.
Hoje pela manhã, boa notícia. De novo temperatura ideal, bem fresca. Mexemos na calibragem atrás para segurar um pouco a bunda do carrinho e fui para meia hora sentando o pé.
E não é que virei 2min37s? Baixei 5s em relação à classificação da última etapa, e tem um pouco mais para vir. Foi meu melhor tempo de DKW, e nesta, digamos, “era moderna” da Vemag em Interlagos, o melhor tempo registrado foi de 2min34s do Rodrigo Mendes, que hoje corre de Omega na Stock Paulista. O carro dele tinha câmbio de Malzoni.
Se tudo der certo amanhã, devo virar na casa de 2min36s ou 2min35s na classificação. Na corrida mais, porque será perto do meio-dia e o calor atrapalha.
De qualquer forma, foi um alívio. Nada travou, entre outras coisas porque estamos usando uma mistura riquíssima em óleo, metemos 1,5 l de Agip para moto de competição para 36 l de gasolina Podium. Dá para afinar um pouco, mas não sei se ganha muita coisa.
Esse carro vai virar 2min30s até o meio do ano, podem escrever. Na corrida de amanhã não sei se terei alguém andando muito perto. Talvez um Fusca e um Fiat, mas não importa. Importa é melhorar a bagaça. E melhorou.
