Kovalainen, Alonso, Trulli e Nakajima, que fecharam a zona de pontos depois de Barrichello e Raikkonen (terceiro e quarto), tiveram, todos, uma corrida muito parecida. Rodaram, passaram, foram passados, lutaram. De todos, Kovalainen é quem tem mais a lamentar, afinal largou na pole. Se atrapalhou demais ao longo da prova, e desperdiçou uma boa chance de pódio. Mas, numa corrida como essas, não dá para ser crítico demais. “Ah, mas você foi duro com Massa aí embaixo!”, vai lembrar alguém. É que Felipe foi mal, mesmo. Todo mundo cometeu erros hoje (tirando os três primeiros, impecáveis), era natural, só que alguns souberam compensar e se seguraram na pista até chegar aos pontos.
Um que não conseguiu, por exemplo, foi Webber. Rodou na primeira volta e jogou o segundo lugar no grid no lixo. E, como Alonso, Massa e Raikkonen, não trocou os pneus na primeira parada. Resultado, chegou em décimo.
Entre os que não terminaram e não merecem propriamente a cruz estão Kubica e Nelsinho. Ambos faziam boas corridas e foram vítimas do pé d’água na altura da volta 35. Foram dez voltas, pelo menos, sob um aguaceiro respeitável. Nessas horas, aquaplanar ou não é quase uma questão de sorte ou azar. Os dois tiveram azar. Piquet-filho sai de Silverstone sem pontos, mas com a cotação em alta, recuperando o respeito da equipe e sua autoconfiança. Teve um bom fim de semana na Inglaterra, como na França. Aos poucos, vai se encontrando.