PEQUIM (e aqui faz um calor desgraçado porque o ar-condicionado empacou nos 28 graus) – Vi a corrida domingo, e os treinos no sábado, aqui na China, graças aos links que o Bruno Vicaria descola não sei onde. Incrível isso, assistir à TV na tela do seu computador. Ainda me pego meio espantado com essas coisas.
No ritmo em que vai, passa o inglês, mais cedo ou mais tarde. A não ser que Lewis e a McLaren reajam nas duas próximas corridas voadoras, Spa e Monza. Valência, em tese, era prova para os prateados, e acabou não sendo. Na Bélgica e na Itália, seria a Ferrari a favorita. Mas esses prognósticos têm-se mostrado muito furados porque têm acontecido coisas inesperadas, como o motor estourado de Felipe em Budapeste e, domingo, o de Raikkonen.
Kimi, diga-se, não está honrando o #1 que leva na carenagem. Voltou a demonstrar apatia nos treinos, na largada e na corrida. Se eu fosse o chefe de Maranello, neste momento apostaria minhas fichas no brasileiro. Mas Raikkonen, tudos sabem, pode acordar de uma hora para outra, num estalo.
Sobre Valência, agora. A pista é muito feia e chata. Aqueles muros de concreto lembram os circuitos cafonas de rua nos EUA. O cenário lembrou, em alguns momentos, o porto de Santos. OK, tem uns iates, uma ponte e a água é azul. Mas, sinceramente, não dá nem para comparar com Mônaco. Fora que ninguém passa, também.
Em resumo, achei meio besta essa prova.