Blog do Flavio Gomes
Gira mondo

GIRA MONDO, GIRA

SÃO PAULO (de volta) – Quando vi a capa da indigitada no sábado, no aeroporto de Porto Alegre, não sabia se ria ou invadia a livraria para empastelar tudo. Não fiz nem uma coisa, nem outra. E ainda bem que tem gente como o Luiz Carlos Azenha que escreve sobre o tema (dica do Pandini) com […]

SÃO PAULO (de volta) – Quando vi a capa da indigitada no sábado, no aeroporto de Porto Alegre, não sabia se ria ou invadia a livraria para empastelar tudo. Não fiz nem uma coisa, nem outra. E ainda bem que tem gente como o Luiz Carlos Azenha que escreve sobre o tema (dica do Pandini) com propriedade e bom-senso.

Porque na minha tosquice, ou tosqueira, sei lá como se fala isso, sou incapaz de tanta gentileza no trato de tamanha estupidez jornalística. Quer dizer que o governo dos EUA, ao estatizar sua economia mais do que qualquer nação estatizante do mundo nos últimos dois mil anos, me salvou?

Me salvou do quê, exatamente? Não tenho hipotecas nos EUA, nem ações na Bolsa, nem apólices de seguro da AIG, nem porra nenhuma. Não tenho nada a ver com isso. Quero que os americanos se afoguem em seus carnês e em sua sanha consumista, caguei e andei para seus cartões de crédito. Os caras que criaram isso, eles que se virem.

Aí vem essa revista chinfrim para dizer que fui salvo por essa imagem patética apontando o dedo para mim? Eu sugeriria que eles enfiassem o dedo num lugar bem específico, mas prefiro ficar quieto.