O polaco tem 72 pontos, seis menos que Massa, 12 menos que Hamilton. Campeão? Ah, não dá… Mas que seria engraçado, seria. E um castigo merecido para as duas equipes favoritas e seus tresloucados pilotos, que têm se esmerado, neste ano, em fazer bobagens que a BMW Sauber, único time que marcou pontos em todas as etapas do Mundial, não faz.
Raikkonen fechou o pódio e fiquei com a impressão de que ligaram-no na tomada de novo. No fim, ameaçou Kubica e achei que ia passar, mas desistiu. A Toro Rosso colocou os dois nos pontos, desta vez com o Tião francês à frente do Tião alemão (se não punirem ninguém, não vou ficar esperando acordado). E Trulli fez lá uma corridinha bem honesta para ficar nos pontos, também.
Kovalainen, depois de arrastar até a sapatilha no asfalto para não bater em Hamilton na largada, quebrou. Coisa rara. Coulthard deu um estampão que pensei que ia machucar. Barrichello apareceu algumas vezes se defendendo, e bem, de Rosberguinho — que, por sua vez, bateu o recorde mundial de consumo para um carro de corrida, parando depois de dois terços da prova para reabastecer.
E é isso. Faltam duas para o fim, Xangai e Interlagos. Mas estou preocupado mesmo é com Londrina.