Blog do Flavio Gomes
F-1

FUJIANAS (14)

SÃO PAULO (mais uma e cama) – Bem, falei de Alonso, Nelsinho, Hamilton, Massa. Já deu, não? Não! Uma corrida nunca se resume a quatro ou cinco pilotos. Tem sempre os outros, liderados, em Fuji, pelo narigudo Kubica, que só não venceu porque seu adversário era o espanhol invocado — o melhor piloto da atualidade depois […]

SÃO PAULO (mais uma e cama) – Bem, falei de Alonso, Nelsinho, Hamilton, Massa. Já deu, não? Não! Uma corrida nunca se resume a quatro ou cinco pilotos. Tem sempre os outros, liderados, em Fuji, pelo narigudo Kubica, que só não venceu porque seu adversário era o espanhol invocado — o melhor piloto da atualidade depois de Victor Shapovalov, meu maior ídolo contemporâneo, exemplo de garra e persistência.

O polaco tem 72 pontos, seis menos que Massa, 12 menos que Hamilton. Campeão? Ah, não dá… Mas que seria engraçado, seria. E um castigo merecido para as duas equipes favoritas e seus tresloucados pilotos, que têm se esmerado, neste ano, em fazer bobagens que a BMW Sauber, único time que marcou pontos em todas as etapas do Mundial, não faz.

Raikkonen fechou o pódio e fiquei com a impressão de que ligaram-no na tomada de novo. No fim, ameaçou Kubica e achei que ia passar, mas desistiu. A Toro Rosso colocou os dois nos pontos, desta vez com o Tião francês à frente do Tião alemão (se não punirem ninguém, não vou ficar esperando acordado). E Trulli fez lá uma corridinha bem honesta para ficar nos pontos, também.

Kovalainen, depois de arrastar até a sapatilha no asfalto para não bater em Hamilton na largada, quebrou. Coisa rara. Coulthard deu um estampão que pensei que ia machucar. Barrichello apareceu algumas vezes se defendendo, e bem, de Rosberguinho — que, por sua vez, bateu o recorde mundial de consumo para um carro de corrida, parando depois de dois terços da prova para reabastecer.

E é isso. Faltam duas para o fim, Xangai e Interlagos. Mas estou preocupado mesmo é com Londrina.