SÃO PAULO (frear pra quê?) – Bom, foi bom. Foi bom porque o carrinho é bom. Bom de reta, bom de chão. Ruim de freio. Melhor: não tem freio. Então o freio não é ruim, ele apenas não é. Não faz mal. A gente troca tudo e vai em frente. Eu devia saber. Tenho dois Ladas de rua e eles não são exatamente paradores de pequenas distâncias. Na URSS ninguém brecava.
Não vi ainda a colocação final, nem meus tempos. Daqui a pouco vejo. Mas cheguei ao fim. Na geral, ganhou o GullaA largada lançada foi uma piada, o cara do pace-car parou na frente do grid, quase foi atropelado pelo Gulla, pelo Nenê e pelo Malanga. Lá atrás, meu carro quase morreu, porque ele demora a retomar a aceleração. Os seis que estavam atrás de mim passaram. Passei três deles nas duas primeiras voltas e fiz a prova tranquilo, sozinho e sem freio.
Escapei três vezes no S do Senna e duas no Lago. Fiz a prova toda praticamente parando o carro no câmbio, e o motor aguentou na boa, é um carrinho muito dirigível. Gostei.
Pena, mesmo, foi a transmissão ao vivo. A gente não sabia que tudo que tinha sido gravado quinta e hoje de manhã ficou na memória do celular. Quando já estava no grid, acabou a memória. Ninguém viu nada! Pena, pena, pena. Pela pelo pessoal do iG, pelo Dú Cardim e seu dispositivo “in-tube”, um esforço desgraçado, e nada. Peço desculpas aos que ficaram ligados para ver a corrida, mas é só esperar. A gente já sabe como fazer, e em dezembro (13 e 14, rodada dupla do Paulista) vai dar tudo certo.
Então, deu. Deu para correr, sem maiores sustos (eu saí sabendo que estava sem freios, então não tenho do que reclamar da minha equipe, genial como sempre) e com um carro que tem potencial. Não deu para transmitir a prova, mas o treino, sim. Então, deu também. Tudo foi teste, neste fim de semana.
Deu tudo certo.