Blog do Flavio Gomes
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SOBRE O CAPETA

SÃO PAULO (vamos atrás) – No post um pouco mais abaixo sobre o museu de Roberto Lee em Caçapava, não foi por acaso que coloquei a foto do Capeta da Willys. Sabia ser um carro raríssimo e sabia que a blogaiada iria matar rapidinho. Mas percebi que muitos, nos comentários, disseram ser este um carro […]

SÃO PAULO (vamos atrás) – No post um pouco mais abaixo sobre o museu de Roberto Lee em Caçapava, não foi por acaso que coloquei a foto do Capeta da Willys. Sabia ser um carro raríssimo e sabia que a blogaiada iria matar rapidinho.

Mas percebi que muitos, nos comentários, disseram ser este um carro único. “O” Capeta. Único fabricado, porque no fim não entrou em produção. Só que eu já vi um Capeta restaurado. Não lembro se em Brasília, Lindóia ou São Lourenço. E, se não estou ficando louco, havia um no encontro pernambucano de Gravatá, menos de um mês atrás. O pessoal que foi a esse evento certamente tem fotos. Me mandaram, mas apaguei.

Afinal, quantos Capetas foram feitos? Esse (ou esses) que circula por aí em encontros é o quê? Uma réplica? Uma recriação? Posso estar enganado, mas acho que li algumas críticas de colecionadores e especialistas a esse carro que tem sido exposto — na linha de não ser o verdadeiro, mas uma recriação não muito bem acabada, sem preocupação com detalhes essenciais, sei lá. Na minha cabeça, havia um só, mesmo. Por isso fiquei espantado quando vi as fotos do museu de Caçapava e resolvi publicar.

Um grande mistério, enfim… Se foi feito apenas um, esse que está em Caçapava, ele precisa ser urgentemente resgatado. Acho que o Roberto Nasser é a pessoa mais indicada para tal. Quem já fez o que fez para descobrir e restaurar o Onça e o Democrata não terá grandes dificuldades para fazer o mesmo com o Capeta. Ao menos já se sabe onde o carro está. O Nasser é um gênio.

Eu, de Willys, não entendo nada. Só lembro que levava pau da Vemag. Então, esclareçam vocês, afinal de contas: quantos Capetas existem no mundo?