Eu acho que não falta propriamente competência à Toyota. O time, embora não brilhe, belisca um pódio ou outro por ano e não passa vergonha como, por exemplo, a Honda nas últimas duas temporadas. Mas falta aquele “plus a mais”, como dizem os publicitários que gostam de falar difícil.
(Essa história do “plus a mais”, embora tenha virado chacota, é real. Ao menos para mim. Uma vez, na apresentação de um patrocinador de uma equipe, o cara da agência que cuidava da conta, e era um sujeito conhecido, mandou essa: “Nosso planejamento de marketing é muito amplo, passa por TV, rádio e mídia impressa, e o automobilismo será um plus a mais para nosso cliente”. Juro.)
Bem, o “plus a mais” seria um piloto. Acho que a Toyota já deveria ter investido alguns dos seus milhões para contratar alguém de peso. Alonso ficou pingando na área um tempão e teria sido o nome ideal. O Schumacher contratado anos atrás, evidentemente, foi o errado. Fazer uma proposta por Michael teria sido interessante, também. Agora Inês é morta.
Os nomes que passaram pela Toyota desde sua estréia, em 2002, nunca tiveram esse perfil. Com Trulli e Glock, será que alguém acredita num sucesso estrondoso?
Ah, comentário maldoso… Por conta do tamanho da nova asa traseira, quase que a Toyota tem de trocar de patrocinador. Panasonic é muito grande. Sony ficaria melhor.